Artigos e comentários a respeito da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus - O Blog do Evangelho Miudinho

terça-feira, agosto 06, 2024
domingo, agosto 04, 2024
Trindade - Uma Visão Espírita
#Trindade
O dogma da Santíssima Trindade, que afirma a existência de um único Deus em três pessoas distintas (Pai, Filho e Espírito Santo), foi estabelecido em duas etapas principais:
- Primeiro Concílio de Niceia (325 d.C.): Este concílio definiu a divindade do Filho, Jesus Cristo, afirmando que Ele é consubstancial ao Pai, ou seja, da mesma substância ou essência.
- Primeiro Concílio de Constantinopla (381 d.C.): Este concílio definiu a divindade do Espírito Santo, completando a formulação trinitária ao afirmar que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho
Segundo a igreja católica (a evangélica também acolheu o dogma) as três pessoas da Santíssima Trindade formam um só Deus em três pessoas distintas; segundo eles o Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Nenhuma das três pessoas trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. Este dogma é tido pelas igrejas, como mistério.
Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja, tentou com insistência compreender este mistério, e não conseguiu. Segundo ele a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio.
O que diz a Doutrina Espírita sobre a "Santíssima Trindade"?
O Espiritismo concorda o Agostinho quando diz que "a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus", porém, não admite o conceito da "Santíssima Trindade" como é compreendido na teologia cristã tradicional. Veja o que diz Emmanuel sobre o assunto através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier:
Os textos primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana, quanto à chamada "Santíssima Trindade". Devemos esclarecer, ainda, que o ponto de vista católico provém de sutilezas teológicas sem base séria nos ensinamentos de Jesus...
Contudo, a Teologia, que se organizavam sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos mais simples, mesmo porque sabemos que se a Igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade e de amor.[i]
As igrejas tradicionais do cristianismo alegam que o Deus trino é uma doutrina bíblica baseado em Mateus, 28: 19:
Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Entretanto, há controvérsias. Se observarmos o contexto, vamos compreender que os discípulos a quem esta ordem de Jesus era dada, eram os mais preparados à época para divulgação da mensagem do Evangelho. O livro de Atos dos Apóstolos narra este início do Movimento Cristão; e nele, em nenhum momento os seguidores de Jesus batizam em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em todos os batismos realizados, eram feitos em Nome de Jesus.
Depreendemos daí que estes textos de nossas Bíblias atuais provavelmente foram adulterados, lembremos o que disse Emmanuel em referência já citada:
Os textos primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana, quanto à chamada "Santíssima Trindade".
Existe uma versão denominada Evangelho de Mateus aos Hebreus editado pelo Grupo Torah Viva chamada "Sefer Matitiyahu"[ii], que é uma tradução baseada em originais hebraicos, nela o texto Mateus 28: 19 é assim traduzido:
Portanto, fazei talmidim[iii] em todas as nações em Meu Nome (grifo nosso).
Em nota de Rodapé o tradutor esclarece:
Todas as citações de Eusébio trazem o texto dessa forma, omitindo qualquer menção a imersão trinitária. Shem Tob também omite a fórmula trinitária – o que também é um fato muito relevante, considerando-se que Shem Tob foi achado em meio a uma obra antimissionária, e o batismo trinitário seria um forte argumento contrário à fé. A própria Igreja Católica admite que a fórmula trinitária reflete acréscimo posterior. Por fim, sabemos ainda que todas as instâncias de imersão no livro de Atos são sempre em nome de Yeshua, contradizendo o texto trinitário, e de fato provando ser uma adição posterior.
Ainda em Nota a este versículo, a Bíblia de Jerusalém também informa:
É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar "no nome de Jesus" (cf. At 1:5+; 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.
Deste modo, não temos dúvida em confirmar a posição da Doutrina Espírita e a orientação de Emmanuel:
Os textos primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana, quanto à chamada "Santíssima Trindade". Devemos esclarecer, ainda, que o ponto de vista católico provém de sutilezas teológicas sem base séria nos ensinamentos de Jesus...
Existe ainda outro texto bíblico mais polêmico ainda e que não podemos deixar de citar.
Trata-se da 1 Carta de João, 5: 7 e 8
Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num." (Bíblia Almeida Corrigida Fiel – ACF).
Esta era a versão comum nas traduções bíblicas clássicas como a de Almeida, baseadas no Textus Receptus, o principal texto grego do Novo Testamento usado dos séculos 16 a 19.
Na tradução da Bíblia de Jerusalém temos:
Porque três são os que testemunham: o Espírito, a água e o sangue, e os três tendem ao mesmo fim.
Em nota desta Bíblia ao sétimo versículo temos:
O texto dos vv. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente nos antigos mss. gregos, nas antigas versões e nos melhores mss. da Vulgata, e que parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto...
Portanto, trata-se de mais um texto alterado que termos que ter bom senso para analisá-lo. Poderíamos citar muitas outras referências, mas isto faria com que nosso texto ficasse muito extenso, não sendo este objetivo de nosso estudo.
***
A nosso ver o que aconteceu com os primeiros pais da igreja, a despeito do respeito que temos por eles, pois são indutores de nossa fé, é que tiveram a intuição de como funciona o Plano Operacional de Deus, entretanto, por não terem melhores instrumentos de entendimento, não souberam decifrar o enigma e criaram o que chamaram de "Mistério da Santíssima Trindade". Hoje, através da Revelação Espírita que abriu para todos nós o entendimento das Leis da Reencarnação e da Evolução, da mediunidade, entre outros recursos, podemos melhor compreender e acabar com mais este "mistério".
Como já foi demonstrado, Deus não é trino nem existe nenhuma Santíssima Trindade, todavia em planetas como o nosso o Plano Operacional de Deus é que é trino.
"Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."
Quem seriam estes "agentes dedicados"?
André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier esclarece:
O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.
Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comunhão indestrutível (grifo nosso), os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da interpretação de variados templos religiosos, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Cocriação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa. Essas Inteligências Gloriosas (grifo nosso) tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou cocriar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade[v]. (grifo nosso)
Depreendemos destas informações, que estas Inteligências Divinas a Deus agregadas, essas Inteligências Gloriosas, seriam assim, em Plano Maior, estes "agentes dedicados" revelados na Obra Básica do Espiritismo.
Ainda sobre o assunto, Emmanuel comenta:
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos[vi].
Jesus, como um dos membros divinos desta Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos, é em nosso orbe Governador Espiritual; na Terra ele é o "agente dedicado" mais autorizado por Deus para operar em Seu Nome.
Temos assim: Deus que é o Criador, na condição de Pai, e Jesus, como Espírito Puro e Eleito, na condição de Filho, operando em "comunhão indescritível".
Falta-nos assim definir Espírito Santo para entendermos como é a operação de Deus em universos físicos.
Vimos que o Criador tem Jesus como Plenipotenciário Divino, entretanto nem Jesus pode agir sozinho, Ele Tem Seus Ministros[vii].
Emmanuel continua nos esclarecendo:
Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembleias de operários espirituais.
Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.[viii]
Podemos entender estes operários espirituais – Ministros do Cristo - como sendo o Espírito Santo que operava em numerosas assembleias. Designando assim, o que costumamos chamar de "Falange do Espírito de Verdade"
Emmanuel ainda nos informa em outra obra de sua autoria em parceria com nosso querido Chico Xavier:
Ninguém deverá ignorar que Espírito Santo designa a legião dos
Espíritos santificados na luz e no amor, que cooperam com o Cristo
desde os primeiros tempos da Humanidade.[ix]
Assim, podemos concluir nosso entendimento sobre a "Trindade" do Plano Operacional de Deus, que é como Ele atua em nosso Universo, ou seja, Seu modus-operandi.
Deus – Pai;
Jesus (Messias Divino) – Filho;
Espíritos Superiores – Espírito Santo
A partir deste novo entendimento temos uma nova mensagem consoladora. Nós Espíritos em evolução, ainda endividados perante as Leis Universais, quando atuamos em comunhão com o Projeto de Deus podemos ser qualificados também como "Espírito Santo". A nossa dificuldade é que ainda oscilamos muito entre o Bem e o mal. Todavia quanto mais evoluímos melhor fica nossa atuação como representantes do Senhor; de tal forma que quando fizermos nossa total Redenção, seremos também categorizados definitivamente como Espírito Santo. Isto se dará quando com autoridade pudermos dizer:
Eu e o Pai somos um[xi].
Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.[xii].
Se você gostou deste texto gostará também de nossos livros da Série Estudando o Evangelho no Miudinho
Disponíveis também em:
Se você perdeu áudios dos estudos do Honório Abreu sobre o Gênesis, acesse o link ao lado Espiritismo e Evangelho/Honório Abreu
Leia também: Bíblia Espírita
Em nossos estudos temos falado que a B... espiritismoeevangelho.blogspot.com |
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[i] O Consoldor, questão 264, acessado pelo site: http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/oconsolador.pdf em 29/07/2024
[ii] Sefer Matitiyahu, O Livro de Mateus. Traduzido por Sha'ul Bentsion
[iii] Discípulo (Nota do Blog)
[iv] KARDEC, Allan. . 50ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. O Livro dos Espíritos na questão 536 letra b
[v] XAVIER, Francisco C./ Waldo Vieira/André Luiz (Espírito). Evolução em Dois Mundos, 13a Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993. 1ª parte cap. 1
[vi] XAVIER, Francisco C./ Emmanuel (Espírito). A Caminho da Luz, 10ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. Cap. 1
[vii] Cf. Entrevista Chico Xavier – 05/01/1954, acessado pelo Site: https://centroespiritaleocadio.org.br/entrevista-chico-xavier-05-01-1954/ em 30/07/2024
[viii] A Caminho da Luz, Cap 2
[ix] XAVIER, Francisco C./ Emmanuel (Espírito). Paulo e Estevão, 41ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. 2ª parte, cap. 4
[x] Nosso saudoso amigo Honório Onofre Abreu sempre repetia este ensinamento baseado em O Livro dos Espíritos na questão 536 letra b
[xi] João, 10: 30
[xii] Gálatas, 2: 20
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segunda-feira, julho 29, 2024
Evolução e Evangelho
#Pública
...para aperfeiçoar os santos em vista do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo, até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem Perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo. (Efésios, 4: 12 e 13)
Evangelho
A palavra grega Euangelion no grego clássico indicava a "gorjeta" que era dada a quem trazia uma boa notícia. Mais tarde passou a significar uma "boa-nova", segundo a exata etimologia do termo. Falava-se de "evangelho", nas cidades gregas, quando ecoava a notícia de uma vitória militar, quando os arautos noticiavam o nascimento de um rei ou de um imperador. Ao termo estava unida a ideia de festa com cânticos, luzes e cerimônias festivas. Era, em suma, o anúncio da alegria, porque continha uma certeza de bem-estar, de paz e salvação.[i]
No império romano a boa notícia era referente ao imperador: uma nova conquista, um novo imperador, ou mesmo a sua presença em determinada cidade.
Na Bíblia, na Septuaginta, o vocábulo aparece no Segundo Livro de Samuel, 4: 10. No contexto um emissário traz a notícia da morte de Saul, achando que seria uma boa notícia para Davi pensando que este lhe daria uma recompensa:
Aquele que me relatou estar Saul morto, ainda que era como um trazendo boas novas para mim, apanhei-o e matei-o em Ziclague, aquele a quem eu devia, como ele pensava, ter dado uma recompensa por suas notícias.[ii]
No Novo Testamento a literatura denominada Evangelho foi inaugurada por João Marcos quando deu título à sua narrativa biográfica de Jesus. Entretanto, foi Paulo de Tarso quem pela primeira vez usou esta palavra em se referindo a Jesus, pois a Carta aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Romanos, entre outras, são anteriores ao livro de Marcos. Todavia, quem primeiro usou este vocábulo referindo-se à Mensagem do Reino de Deus foi o próprio Jesus. (Cf. Lucas, 4: 18 e 43)
Para Paulo, o Evangelho era o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê[iii]. No Espiritismo salvação designa o fim dos ciclos provacionais e expiatórios, a libertação das reencarnações em corpos físicos. Para ele, Paulo, o verdadeiro Evangelho era a essência da mensagem de Jesus.
Nele também vós, tendo ouvido a Palavra da verdade -— o evangelho da vossa salvação -— e nela tendo crido, fostes selados pelo Espírito da promessa, o Espírito Santo.[iv]
O espiritismo em concordância com o apóstolo dos gentios nos afirma que Jesus é o nosso Guia e Modelo[v], ou seja, é através de seus ensinamentos contidos no Evangelho que atingiremos nossa meta, a desvinculação dos mundos físicos e o retorno à Casa do Pai. Não esqueçamos que Espírito Santo e Espírito de Verdade são expressões sinônimas nos falando do Paráclito (Consolador)[vi].
Assim, entendemos Jesus como nosso Salvador, pois como Ele já percorreu o Caminho, pode nos ensinar como nos encaminharmos com excelência. Daí a importância de estudarmos e praticarmos as lições de Seu Evangelho.
Evolução
No espiritismo a teoria da evolução está atrelada à ciência. Ela é feita em dois planos, no físico e no espiritual. Evoluem os seres, os planetas, os órgãos, as ideias etc. Todo Universo evolui.
Como isto se dá?
Nos primórdios da vida temos:
- Geleia cósmica.
- Mônada (princípio inteligente).
- Ação dos trabalhadores espirituais.
- A rede filamentosa do protoplasma.
- Séculos de atividade silenciosa[vii]
Já não dissemos que tudo em a natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, e individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito."[viii]
Para o princípio inteligente se transformar em Espírito é preciso percorrer longa jornada evolutiva nos reinos inferiores da Natureza, em ambos os planos da vida, até obter condições para a humanização, transformando-se em um ser dotado de razão e de livre-arbítrio[ix].
... para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos.[x]
Em O Livro dos Espíritos, as Entidades Codificadoras ainda nos informam:
A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana. O período de humanização começa, geralmente, em mundos ainda inferiores à Terra. Isto, entretanto, não constitui regra absoluta, pois pode suceder que um Espírito, desde o seu início, esteja apto a viver na Terra. Não é frequente o caso, constitui antes uma exceção.[xi]
Entretanto é preciso considerar que a humanização é apenas o início da evolução consciente, o Espírito deverá a partir daí conquistar os valores superiores da alma, só assim conseguirá atingir seu objetivo de se tornar Santo através de sua redenção.
Evolução e Evangelho
A partir do já comentado podemos fazer uma relação entre Evolução e Evangelho. A Evolução nos leva ao Evangelho ou é o Evangelho que nos leva à Evolução?
A segunda afirmativa não é totalmente verdadeira, pois a Evolução é uma Lei, ela existe desde a criação dos Universos físicos; o que ela faz é, despertando a potencialidade divina que há em nós, nos preparar para a assimilação do Evangelho. Podemos com segurança afirmar que o que o Evangelho faz é qualificar a Evolução, ou seja dar qualidade a esta. Antes da assimilação do Evangelho a Evolução é feita pelos impactos, a partir da conversão ao Evangelho ela é feita de forma consciente, com menores dores, e efetivamente mais rápida.
O princípio inteligente traz em si o modelo de sua perfeição, excelência e superioridade.
Já nos primeiros movimentos do livro Genesis, atribuído a Moisés, já vemos indícios desta Lei, o "Haja Luz[xiii]" é um mandamento divino para toda criação. Jesus confirma tal assertiva num momento mais adiante:
Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens...[xiv]
Portanto, Evangelho e Evolução estão associados desde o princípio.
Sendo o escopo do Espírito a Perfeição Moral e sendo nós espíritas conscientes disto, concluímos ser dever de todo espírita o estudo, a meditação e a vivência dos ensinamentos do Evangelho que em última instância é de Deus.
Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.[xv]
Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.[xvi]
Ademais, os Espíritos nos informam na questão 621a de O Livro dos Espíritos que nós homens, esquecemos e desprezamos a Lei de Deus, e que Deus quis que ela nos fosse lembrada. O Evangelho é o maior código moral ensinado aos homens para praticar devidamente a Lei de Deus. Desprezá-lo é também, no mínimo, desprezar a encarnação de um Messias Divino que demorou séculos ou milênios para ser programada e efetivada como objetivo de nos revelar esta Lei tão necessária à nossa recomposição consciencial.
[i] Dicionário de filosofia: acessado pelo site https://sites.google.com/view/sbgdicionariodefilosofia/evangelho em 15/07/2024
[ii] 2 Samuel, 4: 10 (Septuaginta traduzida para o português por José Cassais)
[iii] Romanos, 1: 16
[iv] Efésios, 1: 13
[v] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 50ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980. Q. 625
[vi] Cf. João, 14: 17 a 26
[vii] Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 18, acessado pelo site: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/05/Roteiro-18-Evolucao.pdf em 16/07/2024
[viii] O Livro dos Espíritos, questão 607a
[ix] Idem
[x] XAVIER, Francisco C./ Waldo Vieira/André Luiz (Espírito). Evolução em Dois Mundos, 13a Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1993, Primeira Parte, cap. III
[xi] O Livros dos Espíritos, questão 607b
[xii] Mateus, 5: 48
[xiii] Gênesis, 1: 3
[xiv] Idem, 5: 16
[xv] KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 104ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991.
cap XVII
[xvi] João, 8: 32
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O autor deste livro, — Cláudio Fajardo — é desses pesquisadores incansáveis do evangelho, que tanto contribuem para aumentar o... espiritismoeevangelho.blogspot.com |
domingo, julho 21, 2024
A Genealogia de Jesus e a Evolução do Espírito
A genealogia para o povo judeu ao tempo de Jesus e mesmo antes, não era considerada um simples registro de antepassados e datas, era mais do que isto, era uma conexão com a identidade, a pureza da descendência e as promessas divinas. Cada nome tinha uma representação na história do povo e de alguma forma sinalizava uma participação nas promessas de Deus.
Para os evangelistas Jesus era o personagem mais importante de toda história judaica, por isto, dois deles (Mateus e Lucas) traçam sua genealogia como era tradicional na literatura hebraica (Cf. Gn 5:1, Gn 10:1, Gn 11:10, Gn 11:27, 1 Crônicas, 1 a 8).
Do ponto de vista histórico estas genealogias dos evangelistas têm alguma divergência o que em nada desqualificam as anotações nem a personalidade do biografado.
Alguns comentaristas tentam explicar as diferenças alegando que Mateus traçou uma genealogia a partir de José, e Lucas a partir da descendência de Maria. Isto é possível, mas pouco provável. Por quê?
É possível porque Lucas ao escrever o seu Evangelho valeu-se entre outras pesquisas de informações preciosas fornecidas por Maria a mãe de Jesus[i], desta forma pode ele ter querido homenagear a mãe de nosso Senhor colocando sua descendência a partir dela. Porém, é pouco provável, pois a genealogia legal de acordo com o costume judaico era dada pelo homem; contada a partir da semente de uma mulher não era comum na época[1].
O mais certo é que não tinham a intenção de apresentar listas absolutamente completas, apenas um sumário.
Cremos que o motivo de tal divergência encontra-se no objetivo dos evangelistas. Conforme nos informa a Irmã Aíla Pinheiro em e-mail trocado por nós:
A genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus está dentro do objetivo do autor, que é mostrar Jesus como o Moisés por excelência (o mais excelente mestre) e como o messias prometido para Israel, o filho de David.
Da mesma forma que Moisés, Jesus depende de mulheres e, principalmente, de mulheres estrangeiras.
Como filho de David, ou seja, messias de Israel, a história dos antepassados está dividida de modo a deixar David no centro.
A palavra David, em hebraico, significa 14 (D = 4; V= 6; D = 4), por isso, Mateus elenca apenas 14 gerações para cada período da história de Israel:
"Assim todas as gerações desde Abraão até David são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações" (Mt 1:17).
A genealogia de Lucas tem o mesmo objetivo do autor do terceiro evangelho que é apresentar Jesus misericordioso salvador da humanidade inteira.
Nos melhores manuscritos o número de pessoas de Jesus a Adão soma 77.
Na numerologia judaica e na Cabala, o número 77 está associado à completude e perfeição divina.
No geral, o número 77 é visto como um número altamente significativo e espiritualmente completo nas tradições místicas judaicas.
A palavra hebraica para "conclusão" ou "perfeição" (shalom) tem um valor numérico de 77.
Alguns Cabalistas associam 77 aos 77 nomes de Deus, representando a natureza multifacetada do divino.
E a genealogia de Jesus vai até Adão (Adam) a humanidade, Adam tirado da Adamah, em latim: a humanidade tirada do humus.
Portanto, ao que nos parece a Genealogia de Jesus é mais teológico-simbólica do que histórica, a partir desta constatação importa-nos fazer uma analogia entre a Genealogia de Jesus e a evolução do Espírito que segundo entendemos, segue o mesmo ritmo.
*****
Para o Espiritismo, Jesus é um Messias Divino[ii], isto é, um Espírito que atingiu a perfeição e se tornou infalível.[iii]
Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier aprofunda o entendimento:
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os
fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros
e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam
as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus
um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu,
nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da
organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da
nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as
balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria
em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor
à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu
Evangelho de amor e redenção.[iv]
Assim, aprendemos que Jesus é o Governador Espiritual do planeta Terra e isto, há mais de quatro bilhões e meio de anos. Portanto, esta é no mínimo a idade de Jesus como Messias Divino. Com isto depreendemos que sua autoridade não se dava devida a nenhuma genealogia humana, ela era assim, espiritual, devido à Sua Evolução. Seu Espírito dominava a matéria de uma maneira absoluta.[v]
Este Messias precisava encarnar em nosso planeta tomando um corpo físico semelhante ao nosso. Para que isto se desse seria necessário pelo menos duas situações:
- Um povo que tivesse a certeza da existência de um só Deus para recebê-lo
- Uma adaptação de seu perispírito aos fluidos terrestres
Para atender à primeira necessidade, no momento oportuno Deus através de inspiração convidou Abrão a deixar a mesopotâmia, a terra de seus pais, para formar uma nova descendência à qual culminaria em Jesus. Abrão assim fez, tornou-se Abraão (pai de muitas nações[vi]) que é o primeiro da genealogia mateana.
Podemos assim como primeira conclusão dizer que a formação do povo hebreu foi imprescindível para a encarnação de Jesus.
Quanto à adaptação de seu perispírito ao planeta não temos como avaliar devido nossa falta de conhecimentos mais amplos da realidade espiritual, todavia é certo que ela teve de ser feita pois a substância do perispírito varia de acordo com o planeta; e no caso de Jesus a dificuldade era ainda maior, pois como vimos há mais de quatro bilhões e meio de anos ele não encarnava em mundos físicos; segundo Emmanuel sua verdadeira genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito.[vii]
Desta forma nada podemos afirmar com certeza nem como se deu tal adaptação e nem quanto tempo levou, porém podemos lançar uma questão quanto ao tempo:
O preparo do povo se deu em quarenta e duas gerações, aproximadamente dois mil anos, conforme as anotações de Mateus, será que podemos usar a mesma equação como sugestão para a adaptação de seu corpo espiritual e de seu corpo físico para a encarnação?
*****
Passemos a outro tópico.
Comentamos no início deste estudo que entendemos que a Genealogia de Jesus e a evolução do Espírito têm o mesmo ritmo.
Aprendemos que o objetivo da evolução é a restauração da imagem divina em nosso espírito (Gn, 1:27); Jesus é a Imagem do Deus invisível (Cl, 1: 15)
Conforme temos aprendido no estudo desta matéria, toda evolução é feita em escalas setenárias. Se pudermos fazer um gráfico da evolução do princípio inteligente, a figura mais apropriada para esta representação é a de uma espiral.
A genealogia de Jesus tem esta configuração. Em Mateus temos 42 gerações o que é uma equação de sete. 42 = 6x7; Em Lucas temos 76 nomes que é 70 + 6.
O número perfeito em Mateus é 49 = 7x7; em Lucas 77 = 70 + 7. Esta perfeição se dá quando nos tornamos Nova Criatura, que é quando o Evangelho sai de nosso coração com espontaneidade, na ação e na reação. Quando se atinge esta condição, cessa a necessidade de provações evolutivas, de encarnações em mundos físicos.
O primeiro personagem da genealogia de Lucas é Adão (o primeiro), o último é exatamente Jesus (o último Adão, Coríntios, 15: 45 e 47)
Cada geração das genealogias pode representar várias encarnações do espírito, um grupo de gerações uma laçada da espiral da evolução.
De Adão a Abraão podemos considerar como símbolo de uma evolução pelos impactos da vida (ainda não há consciência dos valores do espírito). Lucas começa em Adão definindo Jesus como salvador da humanidade inteira. Não devemos esquecer que Lucas era discípulo de Paulo o apóstolo dos gentios.
A partir de Abraão temos uma evolução mais consciente (já se leva em conta a existência de Deus). Mateus começa por aqui sua genealogia, um povo que, se ainda muito orgulhoso, podemos também reconhecê-lo por uma fortaleza espiritual que lhes nutria a fé nos mais arrojados e espinhosos caminhos... o povo de Israel acreditava somente na
existência do Deus Todo-Poderoso, por amor do qual aprendia a sofrer todas as injúrias e a tolerar todos os martírios[viii].
O espírito nesta condição, mesmo ainda sujeito a erros progride se fazendo dependente de Deus. Podemos qualificar esta fase de sacerdotal.
A partir de Davi temos a simbologia do poder humano no mundo físico. Isto se bem entendido não é negativo devemos lembrar que Jesus falou dizendo:
É-me dado todo o poder no céu e na terra.[ix]
A evolução se dá em dois mundos: físico e espiritual; em duas direções não opostas: razão e sentimento; intelectual e moral.
Davi foi pastor, rei e o autor da maioria dos Salmos cantando a glória de Deus.
Veja o que diz Pastorino sobre o terceiro e último estágio antes da redenção:
O terceiro período retrata o espírito nos dois últimos passos, quando, desejando libertar-se, ainda se vê preso no Cativeiro de Babilônia ... Babel significa confusão. São os estados de dúvida, de inquietação, de hesitação do intelecto, que sente não ter capacidade de compreender nem de explicar o que é divino, quando descobre que tudo aquilo em que acreditou há milênios como sólida e duradouro na matéria, é, de fato, ilusório e passageiro... O cativeiro da Babilônia só chega no final da era de David, isto é, quando, estando bem desenvolvidas as emoções e o intelecto, o espírito pode descobrir que se acha em cativeiro. Até então adorava sua gaiola dourada, seu corpo físico, sua intelectualidade ... Mas, feita essa descoberta fundamental, passa a sentir a prisão e a querer libertar-se dela. O espírito volta, então, a viver na Terra Prometida, e, embora ainda prisioneiro do corpo e das sensações físicas, sabe que pode escapar de seus domínios, abandonando conscientemente os veículos inferiores, e vivendo na luz gloriosa dos veículos da individualidade. Começa, aí, sua preparação mais minuciosa para o Encontro e a Libertação Final. Atingido esse grau (a mente e o corpo causal), que é o sexto, já estará a criatura apta para o passo definitivo, para o nascimento de Jesus, o chamado CRISTO, podendo dizer finalmente: Eu e o Pai somos Um[xi].
Conclusão
Dissemos no início deste texto sobre a importância das genealogias para o povo judeu sendo este o motivo por que dois dos evangelistas colocaram em sua biografia de Jesus a genealogia.
Vimos também que estes mesmos evangelistas colocaram nas mesmas um sentido teológico-simbólico o que nos permitiu fazer algumas digressões.
A genealogia de Mateus foi configurada em 42 gerações que significa 6 estágios de 7, na de Lucas temos 76 nomes que como vimos representa 70 + 6. O significado é o mesmo. Em Mateus o número perfeito é 49 = 7x7, em Lucas é 77 = 70+7.
Resta-nos responder a seguinte questão, em se tratando de ser o último personagem das genealogias, Jesus, por que o número a que se refere a Ele não é o número perfeito, sendo Ele o Perfeito por excelência?
Acontece que em se tratando de nossa evolução do qual esta anotação genealógica é a representação, a perfeição não vem com a primeira vinda de Jesus, ela só se concretiza com a segunda que é quando Ele nasce na manjedoura de nosso coração, através de uma virgem – nossa personalidade purificada -, nos conduzindo a uma vida de serviço ao semelhante sem espera de retribuição – "o que faço, não compreendes agora, mas o compreenderás mais tarde" [xii] - e consumando na crucificação de nosso interesse pessoal - é necessário que ele cresça e eu diminua[xiii].
Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim...[xiv]
[1] Não podemos esquecer que a primeira profecia quanto à vinda do Messias, Gn, 3: 15: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar."
Notas Bibliográficas:
[i] XAVIER, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. Paulo e Estêvão. Rio de Janeiro: FEB, 1941. 2ª parte, capítulo 8
[ii] KARDEC, Allan. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo cap XV Item 2 acessado pelo site: https://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/A%20Genese.pdf em 08/07/2024
[iii] KARDEC, Allan. Revista Espírita. de Fevereiro de 1868 pag. 78, acessado pelo site: https://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/revistaespirita/Revista1868.pdf em 08/07/2024
[iv] XAVIER, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. A Caminho da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 1939 cap. I
[v] KARDEC, Allan. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo cap XV Item 2 acessado pelo site: https://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/A%20Genese.pdf em 08/07/2024
[vi] Romanos, 4: 17
[vii] XAVIER, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel. A Caminho da Luz. Rio de Janeiro: FEB, cap. III
[viii] Idem, cap. VII
[ix] Mateus, 28: 18
[x] Apocalipse, 1: 6
[xi] PASTORINO, Carlos Torres. Sabedoria do Evangelho. Rio de Janeiro: Editora Sabedoria, 1964 Vol. 1
[xii] João, 13: 7
[xiii] Idem, 3: 30
[xiv] Gálatas, 2: 20
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