Espiritismo e Evangelho
Artigos e comentários a respeito da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus - O Blog do Evangelho Miudinho

terça-feira, março 21, 2023
Curiosidade Bíblica
terça-feira, março 14, 2023
O Evangelho de Paulo - Carta aos Gálatas
Só uma coisa quisera eu saber de vós: foi pelas obras da lei que recebeste o espírito, ou pela adesão à fé? (Gálatas, 3: 2)
Esta "uma coisa" que Paulo quer saber é aquela mesma sobre a qual Jesus fala a Marta1, ainda acrescentado uma só [coisa] é necessária… Ou seja, o que Paulo quer saber é o que há de mais importante na esfera do espírito, e que aqui é representado pela coerência de se vivenciar a fé.
Dá-se a entender que a expressão, recebeste o espírito, refere-se ao que hoje denominamos prática mediúnica. Esta era uma prática comum entre os cristãos primitivos, principalmente entre os seguidores de Paulo.
Sabemos atualmente pelos estudos desenvolvidos a partir de "O Livro dos Médiuns" que a percepção espiritual, ou a faculdade mediúnica, se desenvolve pelo estudo e pela transformação moral do médium e não através do cumprimento de normas exteriores. Os espíritos não são atraídos por elementos materiais, mas por sentimentos e princípios esposados.
Paulo que já era profundo conhecedor destes aspectos mostra aos gálatas que tais prerrogativas não eram dadas por obras do constrangimento mas por adesão à fé.
Fé é um sentimento íntimo intransferível; há como esclarecer alguém sobre um assunto, mas jamais podemos transferir para outrem um estado de amadurecimento que nos leve a uma atitude de fé. Assim, adesão à fé representa uma atitude de entrega íntima a determinada proposta, adesão esta capaz de transformar o elemento que a possui. Informam-nos os Espíritos superiores que somos incapazes de avaliar o que é possível realizar a partir de uma atitude de fé; é que sendo esse um estado de alma eminentemente espiritual, quando portadores dele, entramos em conexão profunda com o Criador e as Forças Superiores da Vida
Este versículo vem confirmar que, se quisermos ampliar nossa sensibilidade e percepção espiritual, são as obras da fé, isto é, aquelas fundamentadas em valores espirituais que devemos cultivar, pois as de caráter puramente formalista, em nada nos auxiliam com respeito à conquista de maior espiritualidade.
Sois tão insensatos Que, tendo começado com o espírito, agora acabais na carne? (gáĺatas, 3: 3)
O alerta de Paulo deve ressoar na intimidade de todos nós. Os judaizantes discutiam com ele e afirmavam da necessidade do cumprimento dos ritos judaicos para que os gentios se tornassem cristãos; entre estes ritos exigiam o cumprimento da circuncisão que literalmente era um cuidado com a carne.
O apóstolo chama a atenção de seus seguidores da Galácia mostrando que isto não fazia o menor sentido. Eles haviam sido iniciados no Evangelho pelos atributos do espírito, porque agora deveriam descer às imposições da carne?
Pela mesma situação passamos hoje em vários momentos de nossa vida. Já interpretamos o Evangelho à luz da doutrina espírita, já conseguimos alcançar um profundo entendimento na área da espiritualidade, porque insistimos em descer nas exigências materiais para realizar determinado trabalho ou mesmo para aceitar o auxílio de companheiros que muito teriam a contribuir no serviço cristão?
Não é raro no movimento espírita os atritos e as tricas que impedem o bom andamento do trabalho, simplesmente por questões de menor valor que deveriam ser equacionadas e não tomarem maiores dimensões quando o mais importante é a conquista dos valores da alma.
Na conquista da virtude o "descer operando" é uma necessidade, porém não confundamos essa exigência do processo evolutivo com o nosso retorno aos sentimentos de retaguarda que insistem em gritar em nossa intimidade. Faz-se preciso estarmos vinculados aos trabalhos do espírito, porém desvinculando-nos das exigências puramente transitórias.
Aprendamos com Paulo e não sejamos tão insensatos, pois, por que tendo começado com o espírito, agora acabais na carne?
sábado, março 04, 2023
DE FATO, É DE PERSEVERANÇA QUE TENDES NECESSIDADE - Hebreus, 10: 36
De fato, é perseverança que tendes necessidade; a orientação é do Mestre:
- "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo." (Mt, 10: 22)
Perseverar em se tratando de uma orientação evangélica é insistir no bem, cultivar os valores do Espírito.
E por que temos tanta "necessidade" desta "perseverança"?
É que somos espíritos habituados à queda, temos tendências inferiores que são muito grandes.
Há milhares de milênios, quando optamos por passar pela fieira do mal" (O Livro dos Espíritos Q. 120) nos fizemos dependentes da matéria para evoluirmos. Esta tem sido uma benção em nossa vida, todavia, ela de tal forma nos seduz que temos imensa dificuldade de libertar o Espírito para conquistas maiores segundo o projeto de Deus.
Deste modo, "para cumprirdes a vontade Deus" que é a da perfeição moral do espírito, aliás, perfeição em todas as áreas, é imprescindível perseverarmos na conduta cristã para vencermos nossas tendências negativas, o que o Evangelho chama de concupiscência, e tornarmo-nos seres humanos melhores a todo instante. O verdadeiro homem de bem da concepção kardequiana. (O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XVII)
Este é o maior milagre que Deus quer realizar em nossas vidas, o de nos ensinar a amar.
...e alcançareis o que ele prometeu; este texto que ora comentamos, como outros de Paulo, e em verdade toda Escritura do Antigo e Novo Testamento giram em torno das "promessas" de Deus.
A nosso ver a verdadeira promessa, a terra prometida, é o Evangelho, ou melhor, o nosso coração renovado, curado, pela aplicação do Evangelho em nossa conduta.
Isto é o que entendemos por salvação, o que nos abrirá portas para vivermos em mundos superiores em comunhão com Deus.
Esta salvação ou vida em abundância foi o que Cristo veio nos trazer cumprindo assim a promessa do Pai.
A promessa é assim, um direito do espirito, entretanto é preciso compreender que para termos um direito é necessário cumprirmos deveres, sendo estes sintetizados em respeitar e obedecer a Lei de Deus que em última instância é Amor, como Ele é amor.2915
- O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João, 15: 12)
- Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (João, 13: 35)
sexta-feira, março 03, 2023
Apocalipse - Uma Revelação Mediúnica
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo (Apocalipse, 1: 1)
Apocalipse termo grego que quer dizer revelação.
Tornou-se um tipo de literatura comum à época de Jesus e mesmo um pouco antes; na literatura hebraica existiam vários "Apocalipses". Era uma literatura escatológica, isto é, que se referia ao fim dos tempos.
Podemos dizer que tal literatura era uma extensão do gênero profético, tendo por uma das diferenças que enquanto o profeta ouvia a revelação e a transmitia de forma oral, o Apocalipse era retratado em um livro.
Outra característica desta literatura é que ela era altamente simbólica, tudo era traduzido por símbolos, para entender seu conteúdo e apreender o sentido da revelação temos de retraduzir estes símbolos.
O autor deste Apocalipse é tido pela tradição cristã como sendo João, o Evangelista, que o escreveu quando estava exilado na ilha de Patmos no final do primeiro século de nossa era na época de Domiciano.
Alguns estudiosos tentam situá-lo na época de Nero, entretanto, esta não parece ser a realidade; tentam mostrar que ele teria sido escrito antes do Quarto Evangelho, o que também não tem comprovação e não parece ser a ordem natural.
Tudo indica que foi escrito após o Evangelho atribuído ao Discípulo Amado.
No primeiro versículo temos que é uma revelação vinda de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, e que foi notificada a João através de seu anjo.
Depreendemos daí tratar-se de uma obra mediúnica. Jesus, como médium de Deus a revelou ao Anjo, que como um médium espiritual a transmitiu a João, o médium encarnado, que materializou o texto para nós.
Muitos veem aqui como o anjo sendo o próprio Espírito Jesus, Ele como sendo o Anjo de Deus por excelência. Todavia alguns versículos que ainda iremos comentar falam em semelhança deste anjo revelador com o Filho do Homem, e no último capítulo desta Revelação o próprio Jesus diz:
Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.1
Talvez esteja presente aqui uma primeira prefiguração do Espírito de Verdade que veremos permeia todo Apocalipse, como sendo uma Revelação de Ordem Superior.
Ainda temos no primeiro versículo o objetivo da obra, mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer.
Lembramos novamente as palavras de Emmanuel:
Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos. É verdade que frequentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pôde copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade…2
Brevemente não deve ser visto como um período de tempo fechado, demarcado, esta tem sido uma das dificuldades de todos os estudiosos deste tipo de literatura; é preciso compreendermos que é uma revelação espiritual, vinda de Deus, e que o tempo de Deus é diverso do nosso. Para um Cristo, Espírito que está integrado em Deus, alguns milênios podem significar segundos. Temos de levar isto em conta.
Através da palavra servo temos já, uma compreensão importante, o Cristão, que a quem a revelação é dirigida, deve ser um servo de Deus e de Seu Cristo, isto é, deve servi-Los servindo aos seus semelhantes. A palavra é repetida se referindo também ao apóstolo que é também um servo produtor do Bem.
1 Apocalipse, 22: 16
2 [F. C. XAVIER / Emmanuel (Espírito)1980], cap. 14
...o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. (Apocalispse, 1: 2)
Quem por excelência testificou da palavra de Deus foi Jesus-Cristo, todavia ao que dá a entender aqui o Evangelista refere-se a ele mesmo, João, que foi também testemunha do testemunho de Jesus.
João, o evangelista, como os demais apóstolos iniciadores do Movimento de Jesus, não tiveram vida fácil. Para divulgar o Evangelho eles tiveram que dar a própria vida, uns se martirizando literalmente, outros, como é o caso de João, doando toda a sua vida em favor do trabalho do Evangelho. Desta forma podemos afirmar que ele também, de acordo com a sua condição evolutiva testificou da palavra de Deus e do testemunho de Jesus-Cristo.
O nono versículo deste primeiro capítulo também insinua esta possibilidade:
Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.1
E aqui é preciso entender que só devido a esta fidelidade e a este testemunho é que ele pôde receber este revelação através de um desdobramento espiritual profundo como foi o caso. Se ele não estivesse ajustado ao plano operacional do Evangelho, jamais poderia trazer ao mundo esta obra que é bem a síntese de toda a Boa Nova.
Outro fato importante a ser destacado é a afirmativa de que ele testificou, e aqui podemos dizer, fielmente, o que viu. Pois há casos em que médiuns veem algo e distorcem o que viram, influem na comunicação de tal modo que esta se desfigura.
Outros meditam no Evangelho, mas insistem em interpretá-lo segundo as suas conveniências e não, deixando que o Verbo Divino diga a eles o que é preciso em favor de seu crescimento moral e espiritual.
1 Apocalipse, 1: 9
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quinta-feira, março 02, 2023
Introdução ao Estudo do Evangelho
#Pública
E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia do mar. E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor. (1Reis, 4: 29 a 31; em algumas versões 1Reis, 5: 9 a 11)
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terça-feira, dezembro 13, 2022
Reencarnação Como Doutrina Bíblica
E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus. (João, 9a; 1 a 3)
Em nosso último post sob o título de A Bíblia condena a Reencarnação? Comentamos o versículo 27 do capítulo 9 de Hebreus, mostrando que a Bíblia não condena a teoria da reencarnação.
Neste, comentando os versículos em epígrafe vamos mostrar que a reencarnação é, ao contrário do que dizem alguns, uma doutrina bíblica.
Qual a importância disto? Podem nos perguntar, por que é importante a Bíblia confirmar a reencarnação? De acordo com o que nos ensina Kardec, que oespiritismo é a 3aRevelação, ecomo se trata de Revelação Divina, não pode haver contradição entre a Doutrina Espírita e a Bíblia, pois nesta última está contida a obra básica e subsidiária da primeira e da segunda revelação.
A nosso ver, esta passagem narrada por João Evangelista, e a de Mateus, 17: 9 a 13, são as que mais claramente dizem sobre a teoria palingenésica. Em Mateus este evangelista diz: "Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista"1, ou seja, segundo o próprio Jesus João Batista era Elias reencarnado, e os discípulos entenderam isto.
Nossos irmãos cristãos não reencarnacionistas, têm usado a fala de Jesus nesta passagem narrada por João para desaprovar a ideia reencarnatória, todavia se analisarmos com cuidado vamos ver que ao contrário, ela confirma a tese da pluralidade das existências.
Para isso vamos analisar separadamente a pergunta dos discípulos e a resposta de Jesus.
Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
Esta pergunta prova que a multiplicidade das existências era uma crença da época, pois, se era um cego de nascença e os discípulos tinham dúvida se seu pecado era causador da cegueira, este pecado só poderia ter acontecido numa existência anterior. O que os discípulos queriam, era a confirmação de Jesus.
Quanto ao pecado dos pais como causador da cegueira do filho, isto verdadeiramente a Bíblia condena:
"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele." (Ezequiel, 18:20)
********
Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.
Esta resposta de Jesus têm levado alguns cristãos apressados a condenar a reencarnação. Não vemos as coisas assim.
O que Jesus disse é que neste caso específico a cegueira não era fruto de transgressões em encarnações anteriores. Como no caso do jovem rico. Ele disse ao jovem que precisaria vender tudo que tinha e dar aos pobres para herdar a vida eterna. Era especifico para ele, que talvez fosse muito apegado aos bens materiais. Isto não quer dizer que todos que quiserem herdar a vida eterna têm que doar seus bens para os necessitados.
Entretanto. podem afirmar alguns, Jesus também não falou sobre a reencarnação neste texto, aprovando-a.
É aí que está a questão. Jesus jamais foi negligente, ou ficou em cima do muro em relação às doutrinas erradas, ou a qualquer atitude que fosse contra as Leis de Deus.
Ele chegou a chamar as lideranças religiosas da época de raça de víboras, de sepulcro caiado, ou ainda de filhos do diabo, quando estes se opunham ao projeto de Deus. Até mesmo Simão Pedro um de seus apóstolos mais eminentes, quando se manifestou contrário a vontade do Criador, foi chamado de Satanás. Jesus não disse que Simão estava influenciado pelos Espíritos malignos, mas ele próprio foi chamado de Satanás, que é todo aquele que se faz adversário de Deus.
Isto confirma que sempre que via um erro ele, Jesus, era severo em combatê-lo imediatamente. Sendo assim, nesta passagem narrada por João, a do Cego de Nascença, se houvesse por parte do Mestre um repúdio à ideia reencarnacionista, ele se manifestaria na hora rechaçando-a, não tenhamos dúvida quanto a isso. Se ele assim não fez é porque aprovava a doutrina da pluralidade das existências.
Podem ainda questionar, mas por que então ele não se manifestou a favor da reencarnação naquele momento?
A resposta está neste mesmo Evangelho de João:
"Eu ainda tenho muitas verdades que desejo vos dizer, mas seria demais para o vosso entendimento neste momento." Jesus (João, 16: 12 KJA)
Mesmo que saibamos que a doutrina da reencarnação é mais antiga até mesmo do que a encarnação de Jesus, e que em seu tempo ela já era crença de alguns, a humanidade de um modo geral ainda precisava crescer em conhecimento e moral para que ela fosse uma crença popular, dai a necessidade de aguardar a vinda do Consolador.
Todavia, como conclusão. hoje podemos seguramente afirmar sem a menor dúvida, a doutrina da reencarnação é também uma doutrina bíblica. As revelações não se contradizem.
1Mateus, 17: 13
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