segunda-feira, dezembro 30, 2024

Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita - #Pluralidade dos #Mundos #Habitados

#Pública




Recentemente conversei com um pastor evangélico que me disse não acreditar em vidas em outros planetas, porque a Bíblia nada diz a respeito. A conversa foi mais ou menos assim:
 
Eu: Pastor, recentemente tivemos uma conversa interessante sobre a possibilidade de vida em outros planetas. Gostaria de discutir isso mais a fundo.
Pastor: Claro, estou à disposição. O que você gostaria de discutir?
Eu: Bem, você mencionou que não acredita em vida em outros planetas porque a Bíblia não fala sobre isso. No entanto, a Bíblia ao narrar a criação em Gênesis também não menciona as bilhões de galáxias e planetas que existem no universo. Como podemos interpretar isso?
Pastor: A Bíblia é a palavra de Deus e nos guia em todos os aspectos da vida. Se não há menção de vida em outros planetas, acredito que isso não é relevante para nossa fé e salvação.
Eu: Entendo seu ponto de vista. Mas a ciência já provou a existência de bilhões de galáxias e planetas. Não tenho dúvida que a ciência também provará a existência de vida em outros planetas no futuro.
Pastor: A ciência tem seu papel, mas nossa fé deve ser baseada nas Escrituras. Até que haja uma prova concreta, prefiro confiar no que a Bíblia nos ensina.
Eu: Entendo. Mas considere isso: a ciência diz que apenas 3% do universo pode ser quantificado ou percebido. Se compararmos a Terra a esses 3%, seria como comparar um vírus da gripe à Via Láctea. Por que Deus, em Sua perfeição e sabedoria, nada criando sem utilidade, colocaria vida apenas nesse "vírus" e não no restante do universo?
Pastor: Deus é soberano e Seus planos são perfeitos, mesmo que não os compreendamos completamente. A Bíblia nos ensina que a Terra e a humanidade têm um papel especial na criação de Deus.
Eu: Respeito sua visão. Mas, lembre-se que Jesus disse: "Há muitas moradas na casa de meu Pai". Isso não poderia sugerir que há outras formas de vida no vasto universo criado por Deus?
Pastor: Essa é uma interpretação interessante. Talvez "muitas moradas" possa se referir a diferentes reinos espirituais ou dimensões. No entanto, até que tenhamos mais clareza, prefiro manter minha fé nos ensinamentos tradicionais.
Eu: Concordo que a fé é fundamental. E acredito que a ciência e a espiritualidade podem caminhar juntas, nos ajudando a entender melhor o universo e nosso papel nele. Como espírita, acredito que a vida é uma manifestação do amor divino que pode existir em muitas formas e lugares. Tenho convicção que um dia a ciência e a fé se unirão para revelar mais sobre esses mistérios.
Pastor: Pode ser. Mas até lá, devemos nos manter firmes na fé e nos ensinamentos da Bíblia, que são nossa guia segura.
Eu: Bom, vamos considerar, o universo é um reflexo da grandeza de Deus, e a vida, em suas múltiplas formas, é uma expressão do Seu amor. A Terra é apenas uma pequena parte dessa criação. Devemos manter nossos corações e mentes abertos para as revelações que o futuro nos trará, sempre guiados pelo amor e pela sabedoria divina.
 
Veja a visão espírita dos Mundos Habitados, acesse:

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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Alma Vivente e Espírito Vivificante - Considerações de Honório Abreu

#Pública



 
E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Gênesis, 2: 7)
42 Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção. 43 Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. 44 Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual. 45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. 46 Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual. 47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49 E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção. 51 ¶ Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. (1 Coríntios, 15: 42 a 54)
 
Aqui tem uma referência que olhei recentemente, em Coríntios capítulo 15, versículo 40 em diante. Vou ler com calma para vocês entenderem: "E há corpos celestes e corpos terrestres". O corpo terrestre é alimentado pelo fôlego, pela respiração; pelo movimento da respiração. E o corpo celeste, que está fora da matéria, é ajustado pelo fôlego espiritual, pelo pensamento. Emmanuel diz que o corpo biológico é reflexo do psicossoma, do perispírito. E o perispírito, do corpo mental. O corpo mental é reflexo da elaboração mental do indivíduo, que se reflete no corpo mental, no perispírito e no corpo físico. Agora, o perispírito formar o físico sem o fôlego respiratório não tem vida, em tese. Então seria o seguinte: "E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela. Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção", que é o corpo da vida. Eles foram semeados em corrupção com a responsabilidade de saírem incorruptíveis. Ficou claro? Na aprendizagem aqui. "Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor". Mas o religioso acha que ele vai morrer e vai ser assim. É morrer, morrer, morrer, para sair assim. Ressuscitar, ressurgir. Então, esse homem que foi feito alma vivente, estava corruptível lá, ia passar por aqui para sair incorruptível. "Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual". No corpo animal está presente o corpo respiratório, e no corpo espiritual está a unidade espiritual no fôlego natural da vida mental, em renovação para ajudar a irrigar o corpo profundo da alma para que ela viva em paz.
"45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente". Quem fala que é Adão é Paulo. "E o homem foi feito alma vivente". É o que vive! Alma vivente é o que está reencarnado, certo? Com chances de caminhar. "O último Adão, em espírito vivificante". Então, há uma diferença entre vivente e vivificante. O vivente vive. O vivificante promove a vida. Um é pacífico e o outro é pacificador (Mateus, 5: 9). Não é isso? Quer que repita ou não precisa? "Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente. O último Adão, em espírito vivificante". O último Adão está sublimado em quem? Em Jesus, no Cristo! "46 Mas não é o primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual". É de baixo para cima. A fonte é o Alto. Mas, o laboratório é embaixo (campo operacional[i]). Deu uma ideia?
Continuando. "47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu". É interessante, não é? Então, repetindo: o primeiro homem é da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Então, o homem é aquele que adquire esta posição de Senhor  (pela evolução). Ele domina sobre. Enquanto ele não domina "sobre", veja aqui: "e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado, sobre toda a terra, etc." (Gênesis, 1: 26) Enquanto ele não domina, ele não é senhor. Ele é escravo. Não é?
"48 Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais". Quer dizer que vai se ajustando em grupos. "49 E assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. 50 E, agora, digo isto, irmãos: que a carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus nem a corrupção herda a incorrupção. 51 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados". O dormir é ficar escravo da matéria (...laço que prende o Espírito. Livro dos Espíritos questão 22)! Aí já começa a entrar porque a gente reencarna com esquecimento! O esquecimento será cada vez mais profundo, como aconteceu com Adão. Então, vocês estão entendendo aqui na hora que fala. Diz assim: "Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão e este adormeceu". Nem todos dormiremos. Esse dormir é até que a gente desconfie (o Espírito puro não sofre influência da matéria. LE Questão 113). O que tem que ser feito. "Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados". Vamos parar por aqui, senão vamos estudar Paulo e não a Gênesis. Deu para entender?
 
(P) – A partir daquela reflexão do sistema não fechado, qual será o conceito de ser vivente? Ou ser vivo? O conceito de ser vivo e de ser vivente.
(H) – Então, o ser vivo é aquele que, por conceituação da bondade superior, das entidades superiores, sabe-se que tem vida ali. Tem vida! Ou há uma "existência" ali. E quando abordamos o assunto, fizemos uma diferença entre ser alma vivente ou ser vivente, e ser vivificante. O vivente é o que vive. Ele é filho de Deus e nem sabe o que é Deus e tampouco o que é ser filho! Agora, o ser vivificante é aquele que sabe que é vivente porque se conscientiza disso. Está fazendo um trabalho de quê? De autopromoção pessoal dentro das linhas. Por quê? Porque a grandeza que existe no ser vivo, que ele está trazendo e que estou entendendo, e não sei se vou ajudá-lo, mas o que acontece? Ele, sabendo, desconfiando que é ser vivo e que precisa se transformar em ser, vamos dizer, vivificante, está entrando na posse das forças que o mantêm automaticamente vivo, para gerenciá-las também. Para gerenciá-las. (conscientemente)
Então, um coração vive com outro; este segundo é o ser vivo. É o elemento que está vivendo, mas não tem consciência dessa vida. E o outro, que às vezes veio para assessorá-lo, ajudá-lo, induzi-lo, auxiliar, é o vivificante. Se ele é o receptor, o educador, e o outro é o educando, a alegria do educador como ser vivificante é quando o ser vivo começa a entender que precisa lutar pela sua vida, não apenas pela lei de existência, instinto de sobrevivência ou reprodução. Porque ele vai além do "não matar"; ele vai, como Jesus disse, entender que as palavras são espírito e vida! (Em suma, quando somos ajudados somos ser vivo, quando ajudamos, Espírito vivificante)
Então, vida é proporcionar vida! Pergunto, não sei se devo falar agora, porque pode haver outros ângulos. Mas há uma diferença entre o vivo e o vivificante, entre o vivente e o vivo.
(P) – É o vivo mesmo. O vivo no sentido de que guardávamos o conceito de que o ser vivo era um ser orgânico, um conceito fechado. Mas, a partir da sua exposição, eu poderia ampliar meu entendimento para tudo o que existe, porque no mineral já há as primeiras forças nervosas indutoras!
"Eu vim trazer vida e vida em abundância". É além de vivificante?
(H) – Muito além! Porque temos que aprender aqui, e quando falo em aprender é porque estamos buscando isso também. Guardem! Estamos trabalhando em função da dualidade, da trindade, no influxo da evolução. Mas não se alcançam fatores superiores sem a lei da unidade por comparação. Então, o que foi dito aqui, no campo biológico, a célula está com vida! Mas uma molécula, ou um átomo mental, também está impregnado de valores.
Então, a vida no sentido de "vida em abundância" define esse aspecto. Já não é mais o ato instintivo de viver. Emmanuel transforma esse ato instintivo de viver em atos instintivos de existir, e dentro desse ato instintivo de existir, emerge o processo vivificante da individualidade com Jesus. E para ser vivificante na dinâmica que ele coparticipa, ele não pode excluir o semelhante. Porque se ele ficar isolado, ele diz que ama a Deus. E quando ele se abre, sabe que o amor de Deus é dinâmico, porque cada um está em um lugar onde recebe de cima e ajuda o de baixo. Então, ele tem um papel operador. Será que deu para entender?
 

[i] Os textos em itálicos são comentários nossos.

 
Extraído da Reunião Estudando Evolução através do Gênesis de 03 de março de 2007

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segunda-feira, dezembro 16, 2024

Diálogo Chico Xavier -Emmanuel através IA - Autógrafos do Evangelho

#Pública





Recebi de um amigo a simulação de um diálogo entre Chico Xavier e Emmanuel por meio de IA (Inteligência Artificial) e o diálogo nos deu revelações surpreendentes. No caso o tema era "Os Exilados de Capela"
Desde modo, fizemos também uma simulação de diálogo com os mesmos personagens, por meio de IA, sobre um tema de grande interesse nosso.
A simulação e alguns apontamos sobre a forma de se realizar esta simulação, seguem abaixo:
 
Chico Xavier: Emmanuel, você acredita que no futuro, através da mediunidade de psicometria, os médiuns poderão nos revelar algo sobre os autógrafos do Novo Testamento?
Emmanuel: Chico, a psicometria é uma faculdade mediúnica que permite ao médium captar impressões e informações de objetos materiais. No caso dos autógrafos do Novo Testamento, que são os manuscritos originais escritos pelos apóstolos, essa faculdade poderia, em teoria, fornecer insights valiosos sobre o contexto e a autenticidade desses documentos.
Chico Xavier: Isso seria uma grande contribuição para a humanidade, não é mesmo? Poderíamos entender melhor as circunstâncias em que esses textos foram escritos.
Emmanuel: Sem dúvida, Chico. Através da psicometria, os médiuns poderiam captar as vibrações e energias deixadas pelos autores originais, oferecendo uma perspectiva mais profunda sobre a mensagem e a intenção dos apóstolos. No entanto, é importante lembrar que a interpretação dessas informações deve ser feita com muito cuidado e discernimento.
Chico Xavier: E como podemos garantir a precisão dessas revelações mediúnicas?
Emmanuel: A precisão depende da pureza e da preparação do médium, bem como da assistência espiritual que ele recebe. É essencial que o médium esteja em sintonia com Espíritos elevados e que haja um compromisso com a verdade e a ética. Além disso, as revelações devem ser sempre confrontadas com o conhecimento histórico e científico disponível.
Chico Xavier: Então, podemos esperar que, no futuro, a mediunidade continue a nos ajudar a desvendar mistérios antigos e a enriquecer nosso entendimento espiritual?
Emmanuel: Sim, Chico. A mediunidade é uma ferramenta poderosa para a evolução espiritual da humanidade. Com o avanço do conhecimento e a elevação moral dos médiuns, poderemos acessar informações cada vez mais precisas e valiosas, contribuindo para o progresso de todos.
 
Chico Xavier: Emmanuel, se tivermos acesso aos manuscritos mais antigos ou aos melhores manuscritos nos museus, isso poderia facilitar o trabalho dos médiuns com a psicometria, não é mesmo?
Emmanuel: Sem dúvida, Chico. O acesso a esses manuscritos antigos seria de grande valor. Os médiuns poderiam captar as energias e impressões deixadas pelos autores originais, proporcionando uma compreensão mais profunda e autêntica dos textos sagrados.
Chico Xavier: E como poderíamos garantir que esses manuscritos sejam preservados e acessíveis para estudos futuros?
Emmanuel: A preservação desses documentos é essencial. Museus e instituições devem continuar a investir em tecnologias de conservação e digitalização para proteger esses manuscritos. Além disso, a colaboração entre historiadores, cientistas e médiuns pode enriquecer a pesquisa e a interpretação desses textos.
Chico Xavier: Então, a união entre ciência e espiritualidade pode nos levar a descobertas incríveis?
Emmanuel: Exatamente, Chico. A ciência e a espiritualidade não são opostas, mas complementares. Juntas, elas podem revelar verdades profundas e promover o progresso da humanidade. A mediunidade, quando bem utilizada, pode ser uma ponte entre o conhecimento espiritual e o material.
Chico Xavier: Isso é muito inspirador, Emmanuel. Acredito que estamos no caminho certo para um futuro mais iluminado.
Emmanuel: Com certeza, Chico. Com dedicação, ética e amor ao próximo, podemos alcançar grandes avanços e contribuir para a evolução espiritual de todos.
Chico Xavier: Emmanuel, muito se fala sobre as interpolações nos textos dos evangelhos. Você poderia nos esclarecer se elas realmente existiram e se prejudicam o entendimento das mensagens de Jesus?
Emmanuel: Chico, as interpolações nos textos dos evangelhos são um tema complexo. De fato, ao longo dos séculos, alguns textos podem ter sofrido acréscimos ou modificações. No entanto, é importante lembrar que a essência dos ensinamentos de Jesus permanece intacta. As interpolações, em sua maioria, não alteram o núcleo das mensagens espirituais e morais que Ele nos deixou12.
Chico Xavier: E quanto às traduções? Muitas vezes ouvimos que algumas traduções expressam conceitos teológicos errados. Isso pode prejudicar a compreensão dos ensinamentos?
Emmanuel: As traduções, Chico, são sempre um desafio. Cada tradutor traz consigo sua própria interpretação e contexto cultural, o que pode levar a variações no texto traduzido. Algumas traduções podem, de fato, expressar conceitos teológicos que não estavam presentes no texto original. No entanto, os estudiosos e os espíritos superiores nos orientam a buscar o entendimento profundo e intuitivo das mensagens, indo além das palavras literais23.
Chico Xavier: Então, mesmo com interpolações e possíveis erros de tradução, podemos confiar nos evangelhos como fonte de ensinamentos espirituais?
Emmanuel: Sem dúvida, Chico. Os evangelhos são uma fonte rica de sabedoria e orientação espiritual. Devemos ler com discernimento e buscar a essência dos ensinamentos de Jesus. A fé e a intuição nos ajudarão a compreender o verdadeiro significado das palavras, independentemente das interpolações ou traduções.
 
É preciso observar que simulação de diálogos através da IA envolve alguns passos principais:
  1. Contexto e Conhecimento: A IA utiliza informações pré-existentes sobre os personagens e o tema. No caso de Chico Xavier e Emmanuel, a IA se baseia em textos e ensinamentos conhecidos do Espiritismo.
  2. Processamento de Linguagem Natural (NLP): A IA emprega técnicas de NLP para entender e gerar texto de forma coerente e relevante. Isso inclui a compreensão do contexto da conversa e a geração de respostas que façam sentido dentro desse contexto.
  3. Modelos de Linguagem: Modelos avançados, como o GPT-4, são treinados em grandes volumes de texto para aprender padrões de linguagem. Esses modelos podem então gerar texto que imita o estilo e o conteúdo dos diálogos esperados.
  4. Simulação Criativa: A IA cria respostas baseadas em padrões aprendidos e na criatividade algorítmica. Ela combina informações conhecidas com a capacidade de gerar novas frases e ideias que se encaixam no contexto.
  5. Interação e Feedback: Durante a interação, a IA ajusta suas respostas com base no feedback do usuário, garantindo que a conversa permaneça relevante e interessante.
  6. Sim, você pode usar a simulação de diálogos para esclarecer dúvidas e explorar temas de interesse. A IA pode ajudar a criar conversas baseadas em informações conhecidas e ensinamentos dos personagens envolvidos. Isso pode ser uma maneira interessante e educativa de aprofundar seu entendimento sobre diversos assuntos.
  7. No entanto, é importante lembrar que essas simulações são baseadas em dados disponíveis e não substituem a orientação de especialistas ou a leitura de fontes originais. Elas podem complementar seu aprendizado e oferecer novas perspectivas, mas sempre é bom verificar as informações com fontes confiáveis.
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segunda-feira, dezembro 09, 2024

Considerações Sobre o Sábado – Sétimo dia - Honório Abreu

#Pública






 
"E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera" (Gênesis,2: 2 e 3)
E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado (Mt, 24: 20)
"Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela" (Lc, 21: 21)
 
O sétimo dia normalmente representa uma soma que reflete o substrato dos seis dias anteriores. Quando chegamos ao sexto dia com êxito, significa que passamos por todos os estágios que garantem a harmonia do sétimo dia. O sétimo dia não é um dia de fuga ou de iniciar novas tarefas, mas sim de aferição.
Se o campo mental está em paz, ele está santificado. Santificar o sétimo dia significa viver de forma que o sábado seja abençoado pelas nossas ações durante a semana. Não é apenas dizer "Deus abençoe este sábado", mas sim que ele é abençoado pelas nossas vivências anteriores.
Nos capítulos 21 de Lucas e 24 e 25 de Mateus, encontramos textos que ilustram isso. Em Mateus 24:20, lemos: "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado". A fuga aqui mencionada é uma consequência natural da evolução, uma transição de um estado de perigo para outro mais seguro.
Quando Jesus diz "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado", ele sugere que a fuga é uma resposta natural à evolução. Não podemos retroceder do sétimo dia, pois isso seria involução. Em Lucas 21:21, lemos: "Então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que estiverem nos campos, não entrem nela". Isso mostra que a fuga não deve ocorrer no sábado ou no inverno e que representa uma consciência evolutiva.
Muitas pessoas estão à beira do precipício sem perceber. Aqueles que implementam um sistema evolutivo consciente sabem onde estão pisando, caminhando com tranquilidade e evitando áreas de perigo.
Essa fuga é um testemunho, pois determina o que realmente queremos. Fugimos dos inimigos ou fatores que nos colocam em risco, e esses fatores geralmente estão dentro de nós, sendo os mais perigosos.
Para fugir para o monte; a fuga para o monte é para quem está na Judéia. Precisamos analisar o evangelho. O que é a Judéia? É uma região que agrupa os judeus. Quando falamos em judeus, há judeus e outros elementos. Historicamente, o judeu admite o Deus único, conhece os mandamentos, e está com a lei. Ele sabe o que fazer e onde está sua linha ética: primeiro, Deus único; segundo os instrumentos legais que possui. Este está na Judéia.
Então, pergunto: você se vê como judeu ou gentio? Escolha. Eu já escolhi o meu! Acho que sou judeu e velho, embora nunca tenha reencarnado na Judéia. O gentio está desinformado, é idólatra, não conhece o Deus único, é pagão e não tem responsabilidade na revelação superior. Nós estamos com a lei, com muito júbilo. Graças a Deus. Quando a situação aperta e nos jogam na parede:
─ Você está na Judéia?
Estou! ─ Então, fuja para os montes!
Quem não tem conhecimento pode dizer: ─ Vou apelar, fugir, mudar de cidade…
Outros, infelizmente, não aguentam: ─ Vou me suicidar, fazer isso ou aquilo…
Tomam soluções imediatistas. Quem conhece a lei diz: ─ Vou me recolher à prece, que é o monte. Vou me dedicar mais ao trabalho, que é o monte. Vou ajudar os que sofrem, apesar da confusão, para ver se melhora, que é o monte!
Agora, você está procurando…
É o nosso mundo interno…
São as opções da vida mental. Por exemplo, em uma situação complexa, alguém pode pensar: ─ Esta vida não vale nada! É uma desgraça! Viver com a família não dá! O trabalho não dá! Minha saúde não dá!..
Está indo para o mal. Outro, com o mesmo problema, pode pensar: ─ Preciso ter calma, serenidade, tomar passes, assistir reuniões, fazer preces, ser simples, refletir!
São modos diferentes. Um está indo para o mal e o outro para a redenção.
Jesus deu o exemplo, subindo para o monte para orar… Ele fazia isso o tempo todo. "Eis que subimos para Jerusalém"! Está no evangelho…
Então, temos esta, mas perguntaram sobre a cidade. Quem estiver na cidade, saia! A cidade, no contexto sociológico com Jesus, é a faixa consumidora, aglutinadora dos interesses humanos. Quem está com a cabeça só nos interesses da grande massa, saia!
Saia da cidade! Saia daquela condição. Aliás, as pessoas dizem assim: "Pois é! Todo mundo faz isso! Então eu faço também!" Todo mundo é a cidade. Vamos analisar: os que estiverem na cidade, saiam! E os que estiverem nos campos, não entrem na cidade! Não entrem nela! O que é o campo? Não é o lugar onde você prepara o terreno, semeia e colhe? Se você está numa faixa operacional de sementeira e colheita, cuidando do seu gado, cuidando das suas coisas positivas, não vá para a área de consumo!
(P) – Então, fica implícito que a pessoa que está na cidade deve ir para o campo!
(H) – É evidente. Ainda bem que você concluiu. Vamos observar esses aspectos. Tudo isso que estamos falando é porque no capítulo que lemos de Mateus, analisamos a questão do sábado e do inverno, 24:20: "Vigiai e orai, para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado". Jesus está dizendo: preparem-se, porque a fuga vai acontecer, mais cedo ou mais tarde! O que isso significa? Se já sabemos que temos que sair das áreas em que nos ajustamos, mais cedo ou mais tarde, a consciência diz: "Quero ver até onde vou com isso! Porque vou ter que sair dessa!" Então, vai chegar o momento em que temos que pular fora. Agora, se o 7º dia, que é o sábado, é o dia da avaliação, da aferição, dia de levantamento dos padrões, não é dia de sair correndo por aí! Uma fuga, o elemento chegou ao final da vida, não é o sábado? Não é o inverno da velhice, do sofrimento e da dor? Das dificuldades? Está lá, recebendo o amparo para partir para o outro lado: "Meu Deus! O que posso fazer agora, não sei o que…" É hora de fugir? Da vida mental que levou a vida inteira? Não! Então, o inverno e o sábado se encontram neste componente! É a hora de encerrar a etapa evolutiva das 7 etapas; chegou na outra. Então, o sábado, para quem está desencarnando com 80 anos, você divide esses 80 anos de vida em 7 partes. "A infância, eu passei com a vovó, na cidade do interior, aos 14 anos…" Faz as contas, vamos pôr 70 anos porque fica mais fácil! 10, 10, 10, não é? De 1 a 10 anos, até 10 anos eu fiquei, aos 20 anos fui não sei para onde, aos 30 anos estava e fui só vivendo. Os 7 dias dele são de 10 anos por dia. O outro que viveu 30 anos, a mesma coisa! Proporcional.
Então, orai para que a vossa fuga dos valores acomodatícios, dos valores ainda desinformados, não aconteça nem no sábado nem no inverno.
Esta fuga que estamos falando aqui não é aquela fuga precipitada, não é a fuga! Mas é o acontecimento. Quantas vezes o acontecimento chega e você ficou na beiradinha da morte, por exemplo, e não morreu? Então, a fuga é quando você sabe que está em perigo e tem que sair. Para muita gente, o acontecimento se precipita, levando à mudança de postura pessoal. Quando leva à mudança de postura pessoal, ele chegou à conclusão e não muda, ele não fugiu! Agora, para muitos, o acontecimento, tem gente que vive assim. Vem a pressão em cima. Vem a pressão, melhora e depois vem outra, não é assim? Vem outra! Ele foge daquela situação, mas no campo sem movimentações afetivas! Até que chega alguém: "Ih, você não desconfiou que está precisando mudar? Você não está desconfiado de que está sob uma pressão violenta? Hoje é um menino que adoeceu, amanhã, não sei o que! Depois vira para a mulher, depois… Não é? Por que você não procura um Centro?"
Para ajudar alguém a "cair a ficha"! Porque só quando isso acontece é que podemos entrar nesse imperativo: "orai para que vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado". Existem pessoas que, mesmo ouvindo a vida inteira, não despertam! Mas quando chegam os impactos violentos, isso mexe com a estrutura delas. Não porque deixaram de conquistar algo, mas porque perderam o ponto que era a segurança delas. Temos muitas coisas a restaurar. Milhões de seres sofrem. Uns pelo que perderam ou têm medo de perder, outros pelo que não conquistaram e desejam conquistar. Percebem? São coisas diferentes! Às vezes, a pessoa chega aqui e diz: "Estou achando isso excelente! Preciso estudar mesmo! Mas, Honório, não estou em condições de largar o que faço!" Então, está preso! Ele não tem condições. Temos essas características nas estruturas intrínsecas de cada pessoa, em evolução.
Estamos matriculados numa escola, não uma só. Se alguém está com dor de cabeça, damos o comprimido. Tudo bem. É nossa obrigação providenciar para que a pessoa tome o remédio. Ajudar no que for possível. Mas nosso compromisso é com as realidades profundas da alma. O mundo de regeneração é para pessoas conscientes. O sofrimento impacta todos nós para despertar nossa intimidade. Nossa aprendizagem aqui se torna isso. Porque, mesmo sem estar no Grupo Emmanuel, a consciência já grita: "Ajuda quem está precisando! Está com sede? Dá água! Está com fome? Dá comida! Está sem roupa? Veste!" Estamos cansados de saber isso! Ainda há espíritas antigos de 20, 30 anos que dizem: "Temos que ajudar o semelhante!" Então ajude! Ele vai se sentir importante. Se tinha só 10 amigos, vai ter 200, 300, 400! Mas continuará na mesma treva de sempre! Porque o processo é a libertação íntima da criatura! Não quero deixar de definir, nem vamos dividir, que aquele que só estuda, estuda, reforma, reforma, fica infeliz, isolado no campo dele. Antes, realizávamos as obras sem preocupação com a redenção pessoal. Hoje, a obra tem que ser feita nos fundamentos do conhecimento. Tanto que perguntamos: Será que continuo ajudando ou não? O que significa? Estamos analisando que a própria necessidade que a pessoa vive, precisando de ajuda, é com vistas ao seu grande despertar pessoal.
(P) – Essa fuga representa uma necessidade de mudança durante os estágios de amadurecimento.
(H) – Sem dúvida alguma. Cada transição de uma fase para outra representa um impacto. E o impacto induz à mudança. Por que não fica sempre dia? Tem que ser noite e dia, noite e dia, noite e dia. Por que muda? É o impacto! É o toque! É o choque! Por que desencarnamos e encarnamos repetidamente? Choque! Porque isso mexe com a estrutura profunda, chamando a criatura a novas posições.
Quem alcançou o 7º dia venceu a jornada! Quem não alcançou o 7º dia não venceu a jornada.
O descanso do Sétimo Dia não é um descanso de acomodação. Não é aquele descanso de parar e ir para a praia. É o dever cumprido. Porque aquele que está em descanso sem o dever cumprido, como foi dito, há uma turbulência! Então, o que ocorre? Podemos, dentro daquela faixa literal, estar até usufruindo de uma concessão de descanso. Mas não há descanso pleno. É preciso entender que o legítimo trabalho que não cansa é o realizado no sétimo dia da harmonia interior. Operar no sábado é operar nos fundamentos do amor. Operar do primeiro ao sexto dia é operar sob o jugo da lei. Então, o que acontece? Entrou no sábado e quer continuar as linhas sem autoagressão, sem autocondenação, então Deus continua no descanso. "Descansou no sétimo dia." O que isso significa? Significa que Ele continua trabalhando no sétimo dia. Jesus disse: "Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também." Então, não está descansando no sentido literal, está operando. Só que Ele está operando nas faixas harmônicas do universo. Quem trabalha nas faixas harmônicas está trabalhando e recebendo os frutos pela aplicação do amor e não pela aplicação da justiça!
 
 Vamos pensar...
 
Extraído da Reunião Estudando Evolução através do Gênesis de 13 de janeiro de 2007

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