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Artigos e comentários a respeito da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus - O Blog do Evangelho Miudinho
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Gilson Freire
A pergunta que fez Jesus ao paralítico de Betesda ressoa pelos séculos e permanece como nunca válida para o homem atual, pois o sufrágio da dor, sob o cortejo de numerosas moléstias, segue a sufocar-nos o bem-estar e a comprometer-nos a felicidade na Terra até os dias de hoje. Por isso ainda é lícito reportarmos ao Divino Médico: "Sim, Mestre, continuamos desejando ardentemente nos tornar sãos."
A busca pela saúde perfeita sempre integrou os sonhos do homem que gostaria de viver sobre a face do planeta completamente livre dos males que em todos os tempos o assediam. Assim, a ciência moderna tem se empenhado com extremado afinco em deslindar os segredos das enfermidades, em busca de eficazes recursos que possam saná-las definitivamente. E, nos dias de hoje, assistimos à engenharia genética prometendo-nos, em um futuro próximo, a tão sonhada perfeição orgânica, através do completo controle do genoma humano, fazendo desaparecer todas as doenças que nos visitam.
Contudo olvida-se a razão humana de que não conquistaremos uma organização biológica impecável sem antes educarmos o espírito eterno, pois somos um composto integral de alma e corpo, sendo a cápsula física nada mais do que um amontoado de células, dirigidas e organizadas pelo nosso psiquismo superior. Por isso de pouco adiantará conferir-nos uma veste carnal perfeita, se não aprendermos a conduzi-la adequadamente pelas veredas da vida. Da mesma forma que emprestar um instrumento irreprochável a um homem não é o bastante para torná-lo um músico cabal e habilidoso.
Ignora ainda a nobre ciência médica que a saúde desejável é produto de equilíbrios espirituais profundos, oriundos de nossas multifárias experiências pelo transcurso dos milênios. Por isso impor à enfermidade meios químicos de ação superficial e momentânea poderá proporcionar-nos alívio ligeiro, mas será insuficiente para conferir-nos a cura definitiva.
Iluminados pela ciência espírita, estamos plenamente convencidos de que não bastam os remédios para sanar-nos verdadeiramente.
Infelizmente, a saúde legítima não se compra no balcão farmacêutico, mas se conquista mediante a vivência integral dos preceitos do amor, ínsitos nos recônditos painéis da nossa consciência imortal. Logo estamos seguros de que, se permanecermos ferindo a Lei de Deus por desconhecer os preceitos morais que deveriam nortear-nos as inter-relações, continuaremos a semear as causas primeiras de nossas muitas moléstias, comprometendo-nos permanentemente com a colheita da dor na lavoura da vida.
Eis então que se faz urgente em nossos dias adestramo-nos na ciência do Evangelho, a fim de alcançarmos a felicidade e o bem-estar físico, desejáveis na Terra. É indispensável que o conhecimento humano se curve diante da sabedoria do Cristo, conferindo-lhe valor de ciência. É preciso reconhecer o extraordinário valor terapêutico da fé e a atuação de uma vontade superior oriunda do nosso ser eterno, a interferir decisivamente nos mecanismos de cura. É imprescindível persuadirmo-nos de que somente o comportamento genuinamente cristão poderá dotar-nos do almejado equilíbrio que todos buscamos, proporcionando-nos a superação de todos os males que nos afligem na jornada evolutiva. Eis por que Jesus é o médico das almas e veio trazer-nos, de fato, a solução última para todas as nossas dores: a vivência do amor integral. Este é o fabuloso recurso medicamentoso de uso interno que, ao fundir-nos com o Todo, será capaz de tornar-nos seres angelicais e, portanto, poderosos e plenamente saudáveis.
Desse modo, conhecer as curas do Evangelho é essencial para os nossos aflitivos dias, quando ainda se debate a alma humana chafurdada em erros milenares. Assim, livros como este do nosso caro amigo Cláudio Fajardo emocionam-nos sobremodo, por atender a essa premente necessidade dos desorientados tempos hodiernos, ainda subordinados a uma orientação exclusivamente materialista na condução de nossas vidas. Em claro e agradável roteiro de análises, ele nos conduz, com mestria e excelente didática, no estudo das fabulosas curas efetuadas pelo Divino Médico e termina por abastecer-nos com o genuíno saber, aquele que tem valor de eternidade e verdadeiramente nos interessa por não somente favorecer-nos com os mais valiosos recursos curativos ao nosso alcance, mas também propiciar-nos atingir os planos superiores do espírito, onde desfrutaremos da saúde plena.
Por isso, amigo, "se queres ficar são", medita profundamente nas lições das curas evangélicas. Cuida do corpo, mas zela, sobretudo, do espírito, onde estão todos os fundamentos da saúde e da doença. Aguça os ouvidos e ouça ainda as palavras do Mestre na acústica de tua alma, dispondo-te a praticar os Seus ensinamentos, se anseias possuir, ainda na Terra, o máximo bem-estar possível. Não olvides, o paralítico de Betesda despediu-se do Divino Terapeuta perfeitamente são, porém com a decisiva recomendação de não "voltar a pecar para que nada pior lhe sucedesse".
Este é o único caminho, a singular e peremptória verdade, a conferir-nos a excepcional vida plena e saudável que buscamos em todos os tempos.
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#Pública
Se não fosse assim, não se teria deixado de oferecê-los, se os que prestam culto, uma vez por todas purificados, já não tivessem nenhuma consciência dos pecados? Mas, ao contrário, é por meio destes sacrifícios que, anualmente, se renova a lembrança dos pecados. Além do mais, é impossível que o sangue de touros e bodes elimine os pecados. (Hebreus, 10: 2 a 4)
O autor deste admirável tratado - Carta aos Hebreus - tem se esforçado ao máximo para mostrar a seus leitores originais e a todos nós a questão essencial da vida.
O problema da dor, do sofrimento e do destino humano quanto as estas questões é antigo e ainda não resolvido.
Por intuição, ou mesmo por revelação, todos os movimentos religiosos têm atribuído ao pecado – transgressão das leis universais – a causa de todos os males que nos acometem.
A questão é então livrar-nos dos pecados, nos purificar deles.
O texto desta epístola tem mostrado a ineficácia dos sacrifícios feitos pelo antigo sistema sacerdotal.
Se estes que prestam o culto fossem uma vez por todas, purificados, não seria preciso oferecer sacrifícios repetidamente a cada ano é o que afirma este segundo versículo em estudo.
No próximo ele continua esclarecendo:
Mas, ao contrário, é por meio destes sacrifícios que, anualmente, se renova a lembrança dos pecados; ou seja, o que a lei antiga faz é trazer à memoria nossas transgressões; ela renova a lembrança dos pecados. Como disse na Carta aos Romanos a lei tem o poder apenas de mostrar ao homen sua condição de pecador nada podendo fazer quanto à eliminação definitiva do mal.
A lei é santa… diz a Carta citada acima (Romanos, 7: 12), pois já é um avanço para a inconsciência humana. Entretanto, o que é necessário, é fazer-se "Nova Criatura", e este poder o autor não vê no antigo sistema de ofertas.
Ele continua a explicar:
Além do mais, é impossível que o sangue de touros e bodes elimine os pecados.
Por que esta impossibilidade? Simplesmente porque o problema é moral.
Todas as crises pelas quais passamos no fundo tratam-se de crises morais. É a conclusão que chega o autor desta Carta, conclusão esta que é plenamente atual em se tratando também das nossas dificuldades de hoje.
Enquanto não resolvermos estas questões mais enraizadas de nossa alma, não solucionaremos os problemas últimos de nossa existência.
...sangue de touros e bodes, regimes de esquerda ou de direita, não têm o poder de satisfazer nossos anseios, pois não podem eliminar nosso desajuste consciencial, nosso afastamento de Deus.
A saudade inexplicável que sentimos é a Dele – de Deus, e isto só o nosso ajustamento com a Lei Maior pode eliminar.
A recomposição de nosso Ser espiritual só se dará com este ajustamento. Esta será a glória da última casa (Ageu, 2: 9), a reconstrução definitiva de nosso Templo interior.
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