sexta-feira, setembro 25, 2020

Honório Onofrre Abreu - Reuniões Apocalipse

 







"Nós, durante todo esse período, temos trabalhado os valores do Antigo Testamento, de modo muito especial, o conteúdo da Gênesis, ou do Livro Gênesis de Moisés. E já de algum tempo, como nós comentamos na reunião passada, nós temos tido o ensejo de fazer algumas voltinhas pelos territórios do Apocalipse, em razão do próprio conteúdo do Velho Testamento. Nós já chegamos até a comentar que o último livro da Bíblia, praticamente representa, não apenas a culminância de um relato na extensão de toda essa obra, mas apresenta uma conexão muito estreita com os recursos, com os registros do Velho Testamento. Inclusive, a gente observa que os primeiros movimentos do Livro Gênesis de Moisés, estão todos eles referenciados no final do Apocalipse, nos últimos capítulos. É como se as nossas transgressões, as nossas indiferenças relativamente a adesão, a orientação dos Espíritos amigos, pelas revelações em decorrência da nossa indisposição com os recursos do espírito, é como se nós abandonássemos as linha básicas traçadas no campo orientador e tivéssemos que passar por todo esse movimento constante do volume da Bíblia, para podermos chegar a aquele ponto que o Apocalipse tem se destinado para a nossa compreensão, nesse particular.

Então, nós vamos hoje, como nós combinamos na semana anterior, ainda dentro do parâmetro evolução, porque a característica da reunião é evolução, trabalharmos alguns pontos do Apocalipse. É bom frisar, que dentro da nova proposta que nós estamos tentando abordar, nós vamos ter verdadeiros desafios. Nós não vamos aqui, na nossa atividade, levantar uma preocupação interpretava fechada, de todos os elementos que se encontram aqui dentro do Apocalipse, nós vamos sim, tentar pinçar determinados elementos, que possam nos ajudar. É evidente que essa proposta, ela apresenta no aspecto objetivo, sociológico, muitos quadros que representam denominadores das necessidades da humanidade, como também pontos de referência levantados pelo próprio mecanismo da evolução. Isso é que nós não podemos esquecer.

Vamos encontrar também no Apocalipse os mesmos padrões reeducacionais, mas vamos encontrar quadros, imagens, figuras, que têm um aspecto bastante desafiador na interpretação e queremos, desde já, lembrar para vocês, que nós estamos matriculados aqui num estudo conjunto, tentando tirar o melhor! Não vamos preocupar com conclusões desafiadoras ou conclusões, vamos dizer, no seu sentido amplo, retumbante. Interpreta-se no Grupo Emmanuel o Apocalipse, isso é meio até pretensioso. Mas é bom lembrar nesse inicio, também, que está chegando um momento para nós, que temos trabalhado com tanto carinho a mensagem da Terceira Revelação, na Doutrina Espírita, que o Apocalipse não é apenas uma soma de sombras ameaçando as nossas cabeças não.

O Apocalipse é sim, mensagem que define o mesmo processo educacional e evolutivo; definindo ao lado do chamamento, para a nossa integração no bem e no amor, na adoção da verdade como componente de libertação, é também, uma soma muito grande de sugestões à nossa vida pessoal. Ainda que dentro dos acontecimentos que estão aí circulando, dento das apreensões vigentes na atualidade de um mundo em transição, nas portas do século XXI ou do terceiro milênio, ainda que tudo que se fala aí acontecesse, o espírito na sua imortalidade continuaria, para sequenciar a sua evolução! Porque em momento algum o mecanismo evolutivo vai ter cerceado as suas manifestações.

Então vamos ter tranquilidade, vamos tentar fazer levantamento assim, sem aquela preocupação de ficar versículo a versículo, versículo a versículo, embora vamos pegar assim por grupos e tentar encontrar caminhos. Se não encontramos numa reunião nós tentamos encontrar na outra, se não encontrar na outra, na próxima reencarnação nós vamos encontrar."

 
Honório Abreu (extraído do início da primeira reunião)
 


Estamos divulgando os áudios das Reuniões do Apocalipse com o Sr. Honório. Os áudios têm excelente conteúdo, mas é preciso ter um pouco de paciência pois foram gravados ainda em fita cassete e depois feita a conversão. Deste modo a qualidade não está das melhores. Mas com boa vontade dá para ouvir com fone de ouvido e aproveitar os excelentes ensinamentos.

Acesse aqui:






terça-feira, setembro 08, 2020

Reuniões de Honório Abreu - Gênesis à Luz da Doutrina Esírita

 

Honório Onofre de Abreu

 
 
 
 
 

Honório Onofre de Abreu nasceu em Belo Horizonte no dia 12 de junho de 1930. Filho de Joaquim Honório de Abreu e Ana Maria Abreu, recebeu de seu pai, que descobrira no Espiritismo o roteiro de iluminação pessoal, o incentivo que o tornaria ardoroso pesquisador da Verdade e abnegado divulgador do Cristianismo Redivivo.

Após ingressar no Banco do Brasil, onde exerceu funções relevantes, casou-se em 22 de julho de 1953 com Nilza Ferreira de Abreu, com quem teve as filhas Denise e Eliane. Ao lado da esposa, de alguns de seus irmãos e de amigos que à sua família se associaram na empreitada de luz, como Leão Zállio e José Damasceno Sobral, ajudou a fundar o Grupo Espírita Emmanuel, no bairro Carlos Prates, em Belo Horizonte, em 1º de novembro de 1957.

Sob a irradiação do benfeitor eleito por patrono do novo núcleo, dedicaram-se aos estudos doutrinários e evangélicos, tanto quanto às atividades caritativas que constituem âncora de equilíbrio e inspiração à vivência real do amor. Com o passar do tempo, Honório aposentou-se no Banco do Brasil e, apesar de ter recebido diversas ofertas profissionais, passou a dda edicar o período de sua aposentadoria à divulgação e ao Movimento Espírita.

Nele, o tempo reacendeu o ideal sublimante da evangelização profunda. Às claridades da Terceira Revelação, destacou-se pela segurança e sabedoria no trato com os princípios espíritas, utilizando-os, como poucos, para extrair do Evangelho, quanto do Velho Testamento, o espírito que vivifica. Dedicou-se, também, com infinito carinho, à evangelização infanto-juvenil, viajando por muitos anos, em tarefa de divulgação e formação de trabalhadores por todo o País.

Reconhecido pela imensa comunidade que, ao longo de tantas décadas, dele recebeu verdadeira iniciação para compreender a Mensagem de Jesus em sua essencialidade, fez-se autoridade inquestionável para os assuntos mais complexos da Doutrina Espírita, do Antigo Testamento e, principalmente, da Boa Nova de Jesus. Notabilizou-se, também, pelos estudos sistematizados sobre o tema Evolução, merecendo destaque os anos dedicados, no Grupo Emmanuel, aos sábados pela manhã, para exploração dos versículos do livro Apocalipse, de João - material devidamente gravado e já transcrito, para oportuno usufruto da Comunidade Espírita.

O fruto sazonado de suas experiências doutrinário-evangélicas igualmente redundou na formação da obra Luz imperecível, publicada pela União Espírita Mineira. A convite da Federação Espírita Brasileira, coordenou com inspiração e zelo duas apostilas do Estudo Aprofundado de Doutrina Espírita (EADE), aspecto religioso, que vêm se tornando instrumento eficiente de estudo criterioso e dinâmico de inúmeras passagens do Novo Testamento.

Conhecido no Brasil e no Exterior como homem probo, sábio e dedicado, testemunhou, seja em família, na profissão, na vida social ou na Seara Espírita, sua honradez, sua liderança pacifista, aglutinadora, inspirada. Atuou por muitos anos como Diretor para Assuntos de Unificação da União Espírita Mineira, até que, a convite do presidente do Conselho Deliberativo da UEM, à época Dr. Bady Elias Curi, e por unanimidade de votos, foi eleito presidente da Federativa, em dezembro de 2002, cargo que honrou e exerceu com admirável integridade moral até o dia de sua desencarnação.

Sua administração foi marcada por profundo discernimento doutrinário e prudência administrativa e caridosa, permitindo ao Movimento Organizado uma gama de realizações fecundas e abençoadas, de valorização do Espiritismo sério, com Allan Kardec e Jesus Cristo. Preparou com denodo e puro idealismo, junto às comissões de trabalho, o IV Congresso Espírita Mineiro, que foi realizado entre 3 e 6 de abril de 2008, em comemoração ao Centenário da União Espírita Mineira.

Mesmo acometido pelo câncer no corpo físico, Honório enfrentou o período relativamente extenso de enfermidade com coragem e resignação, realizando palestras, fazendo planos, administrando e participando de eventos espíritas, como orador e como Presidente. Em 24 de setembro de 2007, foi internado no Hospital Biocor, na Capital Mineira, onde, após um mês, submeteu-se a intervenção cirúrgica devido a complicações do quadro orgânico.

Nobre irmão e abnegado servidor do Cristo na Seara do Consolador, Honório Onofre de Abreu desencarnou, no referido Hospital, às 11 horas da manhã de 13 de novembro de 2007, em razão de uma parada cardíaca, que o libertou definitivamente do jugo carnal. Desencarnou Presidente da União Espírita Mineira e Presidente do Conselho Administrativo do Hospital Espírita André Luiz.

Seu corpo físico foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte. Os espíritas mineiros e os confrades do Brasil e do exterior que o conheceram ficaram bastante consternados, pois, certamente, Honório deixara uma lacuna no nosso meio, mas permanece como inspiração a todos a agirem como ele, dando tudo o que possuía para unir e pacificar, exemplificar e redimir.

Fonte:   Jornal "O Espírita Mineiro". (Extraído do Site https://www.uemmg.org.br/biografias/honorio-onofre-de-abreu em 08/09/2020 )


Disponibilizamos Áudios das Reuniões de nosso Querido Sr. Honório, reuniões estas realizadas no Grupo Emmanuel de Belo Horizonte, nas manhãs de Sábado com o tema "Evolução", analisando o "Gênesis" à Luz da Doutrina Espírita.