Primeiras considerações…
Colossos era uma cidade situada no oeste da Ásia menor, às margens do Rio Lico, distante de Éfeso aproximadamente uns duzentos quilômetros. Fora uma cidade importante no século V a.C. Depois perdeu sua importância diante do crescimento de Laodicéia, a 18 km, e Hierápolis.
Ao que tudo indica a Comunidade de Colossos não foi evangelizada por Paulo, este provavelmente nem a conheceu pessoalmente; Epafras deve ter sido seu fundador e era naturalmente a liderança maior desta região da qual faziam partes as comunidades de Hierápolis e Laodicéia.
Paulo escreve aos colossenses provavelmente de Roma no período de sua prisão nesta cidade, entre os anos de 61 e 63.
Epafras fizera uma vis
Colossos era uma cidade situada no oeste da Ásia menor, às margens do Rio Lico, distante de Éfeso aproximadamente uns duzentos quilômetros. Fora uma cidade importante no século V a.C. Depois perdeu sua importância diante do crescimento de Laodicéia, a 18 km, e Hierápolis.
Ao que tudo indica a Comunidade de Colossos não foi evangelizada por Paulo, este provavelmente nem a conheceu pessoalmente; Epafras deve ter sido seu fundador e era naturalmente a liderança maior desta região da qual faziam partes as comunidades de Hierápolis e Laodicéia.
Paulo escreve aos colossenses provavelmente de Roma no período de sua prisão nesta cidade, entre os anos de 61 e 63.
Epafras fizera uma visita a Paulo, ou talvez tenha sido também preso em Roma (Cf. Fm, 23), e lhe relatara questões desta comunidade que motivaram Paulo a escrever esta carta. As notícias eram em parte boas, porém havia entre os colossenses algumas lideranças negativas que trabalhando sutilmente contra a vivência pura do Evangelho proporcionavam aos cristãos da localidade o perigo da contaminação destes através de filosofias inadequadas à pratica cristã. Estas comunidades da região eram formadas por gentios convertidos ao cristianismo e tanto a presença dos judaizantes atrapalhavam o trabalho de Paulo, como também os costumes pagãos.
Paulo estava preso em Roma, porém por ser cidadão romano tinha sido a ele facultado certa liberdade. Ele morava em casa particular apesar da humilhante condição de ter que ser acompanhado por um soldado que vigiava todos os seus passos. (Atos, 28: 16)
Na realidade ele era ligado pelo braço direito, por uma corrente, ao braço esquerdo de um soldado que o vigiava. Paulo, entretanto, era obediente e de uma humildade impressionante, se alimentava do pão dos encarcerados e aproveitava toda oportunidade para levar o Evangelho aos presos e também aos guardas que o vigiavam. Jamais desanimava, e o trabalho das epístolas continuava. Por meio delas consolava e esclarecia fazendo o Cristo presente por suas palavras.
A realidade em Roma era de grande dificuldade para os cristãos, desde o ano de 58 que estes eram sacrificados nas arenas dos circos; o governo de Nero entre outras barbaridades tinham os cristãos como inimigos e os romanos mais ilustres não compreendiam de forma nenhuma a fraternidade vivida pelos seguidores de Jesus.
Paulo, todavia, sabia ser este momento necessário, seu modo sempre otimista em relação à importância da proposta reeducativa do Evangelho nos fazia ver que para o êxito indispensável dos seus esforços remissores, os discípulos [do Cristo] não poderão caminhar no mundo sem as marcas da cruz.6
É nesse clima de dificuldades, mas de profunda consciência do prazer de servir em nome do Cristo, que Paulo, o Arauto do Evangelho, nos escreve mais esta bela carta, um verdadeiro tratado de filosofia cristã.
ita a Paulo, ou talvez tenha sido também preso em Roma (Cf. Fm, 23), e lhe relatara questões desta comunidade que motivaram Paulo a escrever esta carta. As notícias eram em parte boas, porém havia entre os colossenses algumas lideranças negativas que trabalhando sutilmente contra a vivência pura do Evangelho proporcionavam aos cristãos da localidade o perigo da contaminação destes através de filosofias inadequadas à pratica cristã. Estas comunidades da região eram formadas por gentios convertidos ao cristianismo e tanto a presença dos judaizantes atrapalhavam o trabalho de Paulo, como também os costumes pagãos.
Paulo estava preso em Roma, porém por ser cidadão romano tinha sido a ele facultado certa liberdade. Ele morava em casa particular apesar da humilhante condição de ter que ser acompanhado por um soldado que vigiava todos os seus passos. (Atos, 28: 16)
Na realidade ele era ligado pelo braço direito, por uma corrente, ao braço esquerdo de um soldado que o vigiava. Paulo, entretanto, era obediente e de uma humildade impressionante, se alimentava do pão dos encarcerados e aproveitava toda oportunidade para levar o Evangelho aos presos e também aos guardas que o vigiavam. Jamais desanimava, e o trabalho das epístolas continuava. Por meio delas consolava e esclarecia fazendo o Cristo presente por suas palavras.
A realidade em Roma era de grande dificuldade para os cristãos, desde o ano de 58 que estes eram sacrificados nas arenas dos circos; o governo de Nero entre outras barbaridades tinham os cristãos como inimigos e os romanos mais ilustres não compreendiam de forma nenhuma a fraternidade vivida pelos seguidores de Jesus.
Paulo, todavia, sabia ser este momento necessário, seu modo sempre otimista em relação à importância da proposta reeducativa do Evangelho nos fazia ver que para o êxito indispensável dos seus esforços remissores, os discípulos [do Cristo] não poderão caminhar no mundo sem as marcas da cruz.1
É nesse clima de dificuldades, mas de profunda consciência do prazer de servir em nome do Cristo, que Paulo, o Arauto do Evangelho, nos escreve mais esta bela carta, um verdadeiro tratado de filosofia cristã.
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo…
A saudação inicial de Paulo aos irmãos de Colossos é a habitual deste apóstolo em outras cartas.1
Ele é perfeitamente consciente de sua missão e de quem lhe dá autoridade, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus.
Aqui é importante lembrarmos o livro de Atos na narrativa da conversão de Saulo. Ananias, um discípulo de Jesus recebe a visita do Senhor, em visão, e estes conversam a respeito de Saulo quando Jesus diz:
Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.2
Sobre a expressão apóstolo já dissemos em outro momento:
A palavra apóstolo refere-se a um título de origem judaica, quer dizer enviado, do grego apostoloi que traduz o hebraico shelihims.
No texto evangélico refere-se aos doze (Mateus, 10: 2), ou em sentido mais amplo a todos missionários do Evangelho. Paulo se enquadra perfeitamente na condição de apóstolo.3
Emmanuel elucida mais a respeito:
O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
Os apóstolos, porém, são os condutores do Espírito.4
Deste modo, nossos orientadores Espirituais nos mostram que ser apóstolo do Cristo é ser instrumento de auto-iluminação e de educação de almas.
Não nos deixemos, deste modo, abater pela necessidade de lutas incessantes e com as aparentes derrotas, pois se é pela Vontade de Deus que operamos, ou seja, se é Ele que nos dá autoridade, nada poderá nos abalar se estivermos em perfeita conexão com os Seus Propósitos.
Timóteo é um dos mais fiéis discípulos de Paulo, este o conheceu em Listra. Paulo tem por Timóteo mais do que uma consideração de amigo, é um filho pelos laços do coração:
A Timóteo meu verdadeiro filho na fé…5
É provavelmente Timóteo o redator desta carta, não esqueçamos que Paulo não escreveu diretamente a maioria de suas epístolas, ela as ditava para um discípulo que anotava suas considerações, apenas, às vezes, nas despedidas punha sua própria letra.
É importante notar que Paulo quase nunca está só em suas dificuldades, além do amparo do Alto, Jesus o cercava de amigos fiéis que principalmente nos momentos difíceis como este em que estava preso, o apoiavam auxiliando no Serviço do Evangelho.
São os Consoladores que encarnados ou desencarnados nos amparam conforme promessa do Senhor de nunca nos abandonar, porém para percebermos a presença destes irmãos queridos de tanta importância para o nosso equilíbrio emocional é necessário estejamos ajustados ao sentimento do Bem.
1 Cf. Romanos, 1:1; Efésios, 1: 1; ! Coríntios, 1: 1 e 2, entre outras.
2 Atos, 9: 15
3 O Evangelho de Paulo, cap. 1
4 Fonte Viva, cap. 57
5 1 Timóteo, 1: 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário