Vós bem sabeis que
éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
Esta carta
que Paulo escreveu aos habitantes de Corinto tinha por finalidade
chamar a atenção destes para pontos doutrinários que estavam
dividindo a comunidade cristã, e também para instruí-los a
respeito de problemas morais e de conduta social.
Gentio
é o nome com que era designado todas as nações afora a nação
judaica. Os Coríntios eram considerados gentios, pois habitantes da
Grécia cultuavam ídolos do paganismo.
Paulo
fundara ali uma igreja por volta do ano 52 E. C.; estes, seguidores
da doutrina do Cristo, não eram considerados mais por ele como
gentios, pois a partir de então eram cristãos.
Neste
versículo do capítulo 12 o apóstolo lembra que eles já tinham
sido gentios, cultores de vários ídolos, e ídolos mudos, a quem
prestavam devoção e eram guiados. Porém, agora a história era
outra, a partir do conhecimento do Evangelho deveriam mudar o ângulo
de visão, primando todos por uma moral mais elevada e menos
escravizante.
Nos dias
de hoje, nós espíritas, passamos pelas mesmas dificuldades. Já
fomos cultores de vários ídolos e religiões, cuidamos mais da
forma do que do conteúdo, das atitudes de aparência do que das que
efetivamente nos transformam em seres melhores.
Temos de
trabalhar pela verdadeira conversão moral de nós mesmos, todavia
sem desprezar aqueles que estagiam em degraus outros da evolução,
pois em verdade, povo escolhido são todos os filhos de Deus em quem
a Lei do Eterno opera tornando-os perfeitos e libertos.
Trazemos
tendências sim de todos os estados por que passamos, mas temos no
“gabinete da vontade” a mola indutora de transformação para
dias melhores e mais espiritualizados.
Já fomos
isto e aquilo, já fomos muito mais do que tudo isso, porém hoje
somos espíritas, e temos, conforme orientação do Codificador o
dever de realizarmos todos os esforços em favor de uma transformação
moral concreta e objetiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário