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Artigos e comentários a respeito da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus - O Blog do Evangelho Miudinho

quinta-feira, dezembro 27, 2012
Carta de Tiago, 1: 3 a 5
Leia o texto completo em : http://espiritismoeevangelho.webnode.com/carta-de-tiago-do-irm%c3%a3o-do-senhor-para-todos-os-crist%c3%a3os/tiago-1-3-a-5/
terça-feira, dezembro 18, 2012
Carta de Tiago - Do irmão do Senhor Para Todos os CristãosCristãos
segunda-feira, setembro 03, 2012
Mediunidade e Evangelho - A Obra é de Deus (1 Coríntios, 12: 17 e 18)
sexta-feira, agosto 31, 2012
segunda-feira, agosto 27, 2012
Mediunidade e Evangelho - Todos Pertencemos a um Mesmo Corpo (1 Coríntios, 12: 16)
sexta-feira, agosto 24, 2012
segunda-feira, agosto 20, 2012
Mediunidade e Evangelho - Corpo Vários Membros (1 Coríntios, 12: 14 e 15)
sexta-feira, agosto 17, 2012
segunda-feira, agosto 13, 2012
Mediunidade e Evangelho - Fomos Batizados em Um Espírito (1 Coríntios, 12: 13)
Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.3
sexta-feira, agosto 10, 2012
segunda-feira, agosto 06, 2012
Mediunidade e Evangelho - Uma Reunião é um Ser Coletivo (1 Coríntios, 12: 12
Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
sexta-feira, agosto 03, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
Mediunidade e Evangelho (1Coríntios, 12: 11)
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
sexta-feira, julho 27, 2012
sexta-feira, julho 20, 2012
segunda-feira, julho 16, 2012
Batismo, Um Desafio Cristão
Batismo e Reencarnação: Uma Reflexão Espírita à Luz do
Evangelho
“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos
de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.” (Isaías 1:16)
O tema do batismo sempre desafiou nossa compreensão,
especialmente quando buscamos alinhá-lo ao entendimento evangélico e à visão
espírita. As religiões cristãs tradicionais praticam o batismo de diferentes
formas, enquanto o Espiritismo — também de origem cristã — não o considera
necessário. Com quem está a razão?
João Batista, Espírito de elevada evolução e precursor de
Jesus, batizava. E mais: anunciava que Jesus também batizaria. No entanto, o
evangelista João afirma que Jesus não batizava diretamente, mas sim seus
discípulos. Polêmicas à parte, o evangelho de Mateus registra que, antes de sua
ascensão, Jesus orientou seus seguidores a fazerem discípulos e batizá-los em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo[i].
E como o próprio Cristo afirma: “A Escritura não pode ser anulada.”
Sendo Jesus o Guia e Modelo da humanidade, conforme nos
ensinam os Espíritos codificadores, e sendo Seu Evangelho o roteiro essencial
para nossas vidas, não deveríamos nós, espíritas, considerar o batismo como
parte de nossa jornada espiritual?
A Origem e o Significado do Batismo
A palavra batismo vem do grego baptizo, que significa
mergulhar ou imergir, derivando de bapto, com sentido semelhante. Um
exemplo curioso vem do poeta e médico grego Nicander (200 a.C.), que ao
descrever uma receita de picles, usa os dois termos: primeiro bapto
(imersão temporária em água fervente), depois baptizo (imersão
definitiva em vinagre). A diferença é clara: baptizo implica
transformação permanente.
Historicamente, há registros do batismo na Caldeia, na
Grécia Antiga e no Judaísmo. Os judeus praticavam o mikvá, banho de
purificação, em diversas ocasiões: conversão de gentios, rituais de limpeza,
preparação para o Templo. João Batista, portanto, não inventou o batismo, mas o
ressignificou: seu batismo era moral, não ritual. Era único, não repetitivo.
Simbolizava arrependimento e conversão definitiva.
João anunciava que seu batismo seria superado por outro — o
de Jesus — que viria com fogo e Espírito. O batismo com água representa a
justiça; o de Jesus, o amor. E como o amor é maior que a justiça, o batismo do
Cristo transcende o do Precursor.
Batismo e Reencarnação: Um Paralelo Espiritual
Podemos compreender o batismo de João como símbolo da
reencarnação. O Espírito, ao reencarnar, mergulha no líquido amniótico, inicia
sua jornada física e passa por provas para se purificar e evoluir. A
reencarnação é, portanto, a maior expressão da justiça divina — é o batismo da
alma no cadinho da vida.
Dessa forma, todos os filhos de Deus — espíritas, cristãos
ou não — devem se batizar. Mas não necessariamente por meio de rituais
externos. O verdadeiro batismo é espiritual, é a transformação interior.
Mas se o batismo de João não se repetia, como pode
simbolizar a reencarnação, que é múltipla?
A resposta está na codificação espírita:
“Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes
faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida
corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o
que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.” (O Livro dos
Espíritos, questão 167)
Cada encarnação é um novo passo. Quando o Espírito se
purifica, não precisa mais reencarnar. Assim como o batismo de João era único,
a reencarnação também tem um fim: a perfeição.
O Batismo com Fogo e Espírito Santo
Jesus nos alerta: “Não vim trazer a paz, mas a espada.”
A espada representa a luta íntima, o esforço consciente de transformação. O
batismo com fogo é a purificação pelas dores, desafios e provas da vida. É o
cadinho onde nossas imperfeições são queimadas, como o ouro na fornalha.
Mas para que esse batismo seja autêntico, é preciso que seja
vivido com consciência e alegria — como aplicação prática das lições do Mestre.
Só após esse batismo é que podemos aspirar ao batismo com o
Espírito Santo: a santificação pela vivência plena das virtudes evangélicas.
Ser batizado com o Espírito é tornar-se colaborador ativo do Cristo, ajudando
na redenção das almas.
Batizar em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
A orientação de Jesus para batizar em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo representa o plano divino de salvação. É a implantação do
Evangelho no coração dos filhos de Deus. É a nossa colaboração com o Criador na
construção de um mundo regenerado.
Compreendendo essa dinâmica espiritual, o salmista expressa
com beleza e humildade:
“Devolve-me o júbilo da tua salvação, E que um
espírito generoso me sustente. Vou ensinar teus caminhos aos
transgressores, Para que os pecadores voltem a ti.” (Salmos
51:12-13)
Essa súplica revela o movimento essencial do Espírito em
processo de redenção: receber a luz, sustentar-se nela e compartilhá-la com os
que ainda caminham na sombra. É o ciclo da evolução consciente.
Na visão espiritual, Deus Pai é a Fonte Irradiadora de todo
Bem e de todo Amor. O Filho, representado por Jesus, é a expressão operacional
desse Amor — o Verbo encarnado que nos guia. O Espírito Santo representa a
comunhão dos Espíritos redimidos, que vibram em perfeita sintonia com o Criador
e colaboram na obra divina. São os trabalhadores do Alto, que, em uníssono com
o Pai, atuam em favor da humanidade.
Assim, batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
é muito mais do que um rito: é um convite à transformação integral. É o chamado
para que cada criatura se alinhe aos três níveis da Trindade Universal —
recebendo a irradiação divina, agindo como filho responsável e tornando-se
Espírito redimido pela recomposição da própria consciência.
Essa é a marcha da evolução: saímos do Pai como centelhas
divinas, tornamo-nos filhos conscientes e, ao final da jornada, retornamos ao
Pai como Espíritos Santos, plenos e realizados.
🌿 Conclusão: O Batismo
como Renascimento Espiritual
O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, sintetiza com
profundidade:
“Ou não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo
Jesus, é na sua morte que fomos batizados? Portanto, pelo batismo nós
fomos sepultados com ele na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova.”
(Romanos 6:3-4)
O verdadeiro batismo não é um ritual externo, mas uma
disposição moral profunda. É conversão, é renascimento, é vida nova. E ninguém
pode realizar esse processo por nós — ele é pessoal, íntimo, de dentro para
fora.
Paulo nos propõe três etapas espirituais: morte,
sepultamento e ressurreição.
- Morte:
o fim dos desejos inferiores, dos hábitos que nos afastam da luz, das
ilusões da transitoriedade.
- Sepultamento:
o rompimento definitivo com os laços fluídicos do passado, a desvinculação
das amarras mentais que nos prendem à matéria.
- Ressurreição:
o surgimento da Nova Criatura, o Espírito que se recompõe, que renasce em
santidade e consciência, pronto para viver em plenitude.
Esse processo pode parecer doloroso — afinal, morrer para o
mundo exige coragem. Mas é justamente essa morte que nos conduz à Vida
Verdadeira, à Vida Abundante, à Vida Eterna.
O batismo, portanto, é o rompimento com a velha criatura,
com o ego dominado pelas paixões, com o príncipe deste mundo. É o nascimento do
Espírito livre, senhor de si mesmo, herdeiro do Reino, filho de Deus em
plenitude.
sexta-feira, julho 13, 2012
domingo, julho 08, 2012
1ª Tessalonicenses, 1: 1 – Seria este o primeiro versículo escrito de O Novo Testamento?
sexta-feira, julho 06, 2012
terça-feira, julho 03, 2012
Evangelho Miudinho: A Segunda Trombeta do Apocalipse
sexta-feira, junho 29, 2012
sexta-feira, junho 22, 2012
Mediunidade e Evangelho - Fé e Dons de Curar (1 Coríntios, 12: 9)
terça-feira, junho 19, 2012
Estudo Minucioso do Evangelho por José Damasceno Sobral
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O Dogma do Pecado Original à Luz do Espiritismo
Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.1
O dogma do pecado original toma pela letra o relato da Gênese, do qual se desconhece o caráter lendário, e que, partindo desse ponto de vista errado, aceitam-se cegamente todas as consequências que dele decorrem, sem se importar com a sua incompatibilidade com a natureza humana e com os atributos necessários e eternos que a razão reporta à natureza divina.
Se Adão e Eva pecaram, só a eles pertence a responsabilidade de sua ação má; só a eles sua queda, sua expiação, sua redenção por meio de seus esforços pessoais para reconquistar a sua nobreza.5
Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não seria somente inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela falta de um só, seria também um contrassenso, e tanto menos justificável quanto, segundo essa doutrina, a alma não existia na época a que se pretende fazer que a sua responsabilidade remonte. Com a preexistência, o homem traz, ao renascer, o gérmen das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para tal ou tal vício. É esse o seu verdadeiro pecado original, cujas consequências naturalmente sofre, mas com a diferença capital de que sofre a pena das suas próprias faltas, e não das de outrem; e com a outra diferença, ao mesmo tempo consoladora, animadora e soberanamente equitativa, de que cada existência lhe oferece os meios de se redimir pela reparação e de progredir, quer despojando-se de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos e, assim, até que, suficientemente purificado, não necessite mais da vida corporal e possa viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.6
O Espírito tem por destino a vida espiritual, porém, nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente a exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas, uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. É então que o Espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final. Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e se identifica com o bruto.Nessa situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser. 7