Dizem que Moisés proibiu a comunicação dos vivos com os mortos.
Esta é a maior prova que de que este intercâmbio é possível e
existe, pois como pode alguém proibir uma coisa que não é possível
e que não existe? Se não existe, por que proibir?
Moisés só proibiu pois em seu tempo havia exploração indevida da
faculdade mediúnica, como hoje muitas vezes isto ainda acontece. O
que ele queria coibir era o mau uso da faculdade mediúnica, e isto
Kardec também fez, vejam o capítulo XXVI de O Evangelho Segundo
o Espiritismo.
Acompanhem o texto abaixo e vejam se Moisés era contra a comunicação
com os ditos mortos:
Números, 11: 26 a 30:
"Porém, no arraial, ficaram dois homens; um se chamava Eldade, e o outro, Medade. Repousou sobre eles o Espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda; e profetizavam no arraial. |
Então, correu um moço, e o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial. |
Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus escolhidos, respondeu e disse: Moisés, meu senhor, proíbe-lho. |
Porém Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Tomara todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito! |
Depois, Moisés se recolheu ao arraial, ele e os anciãos de Israel." |
Por este texto vocês acham que Moisés era contra o bom uso da mediunidade?
Vejam Isaías, 8: 19 e 20:
19Se vos disserem: "Ide consultar os espíritos e os adivinhos, cochichadores e balbuciadores", não consultará o povo os seus deuses, e os mortos a favor dos vivos? 20À instrução e ao testemunho! Se eles não falarem de acordo com esta palavra, certamente não nascerá para eles a aurora.
Ou seja, em favor dos vivos pode-se consultar os Espíritos para
instrução, porém se eles não falarem adequadamente isto é que deve ser
avaliado.
Avaliem ainda o texto abaixo e tirem suas conclusões:
O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de
São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse :
"O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".
Isso foi fartamente publicado nos jornais Italianos da época, mas
hoje, poucas pessoas se lembram.
REPORTAGEM DA TV GLOBO
REPORTAGEM DA TV GLOBO
Observem bem, ao final da Transmissão, quando a Repórter Ilze
Scamparini da TV Globo faz duas perguntas ao Padre Gino Concetti, um dos Teólogos
mais competentes do Vaticano:
Ilze Scamparini : "Existe Comunicação entre os Vivos e os
Mortos ?"
Gino Concetti : "Eu creio que sim. Eu acredito e me baseio num
fundamento teológico que é o seguinte : Todos nós formamos em
Cristo, um Corpo místico, no qual Cristo é o Soberano. De Cristo
emanam muitas graças, muitos dons, e se estamos todos unidos,
formamos uma comunhão. E onde há comunhão, existe também
comunicação."
Ilze Scamparini : "O que o Senhor pensa do Espiritismo ?"
Gino Concetti : "O Espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na
Sagrada Escritura, no Antigo Testamento. Mas, não é do modo fácil
como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de
Michelangelo ou de Raphael. Mas como existem provas nas Sagradas
Escrituras, não se pode negar que existe essa possibilidade de
comunicação".
REPORTAGEM SOBRE O VATICANO - COMUNICAÇÃO COM O MUNDO ESPIRITUAL
AUTORIDADES CATÓLICAS FALAM COM ESPÍRITOS - 1
Representantes do Vaticano admitem comunicação com os Espíritos !
O Padre Gino Concetti, fala do "Mais Além" de uma nova
maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos
teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do
«L'Osservatore Romano», o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui
se veem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal,
sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam
formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja
Católica, os contatos com o "Mais Além" são possíveis,
e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o
faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti
( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros
defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens
para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas
descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja
decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os
trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma
finalidade séria, religiosa, científica.»
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contatos?
P.G.C - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e
dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas
através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes
são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram
em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em
conceitos.»
P - Todos podem ter essas percepções?
P.G.C - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenômenos são
as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade
superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me
aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter
algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma
iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem
raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro
íntimo.»
P - Para interpretar esses fenômenos a Igreja permite-lhes recorrer
aos chamados sensitivos e aos médiuns?
P.G.C - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas
particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições.
Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas
que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas
modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda
melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles
que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação
dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as
práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os
trespassados ?
P.G.C - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os
defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém
que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou
então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia
do seu desaparecimento, ter um contato com a alma do caro defunto
pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se
igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver
um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos
e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra
Deus.»
P - Que atitudes convém evitar durante contatos mediúnicos?
P.G.C - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se
pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do
Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos
sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a
cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não
se pode abordar o fenômeno da mediunidade sem a força da fé.»
Texto retirado do Jornal: O Popular - Goiânia
Há anos radicada na Europa, a psicóloga goiana Terezinha Rey
divulga a aprovação, pela Igreja Católica, da comunicação com os
mortos através de médiuns ! Oficialmente a Igreja Romana nunca
admitiu o contato com os mortos, como prega a Doutrina Espírita. Nem
mesmo a atividade de médiuns e paranormais, até há bem pouco
tempo, era levada em consideração, pelos religiosos.
Essa opinião mudou. Através do jornal L'Osservatore Romano, órgão
oficial da Igreja com sede em Roma, em edição de novembro de 1996,
o padre Gino Concetti concedeu uma entrevista, depois reproduzida em
outros periódicos, como os italianos : Gente e La Stampa e o
mexicano : El Universal, revelando os novos conceitos católicos em
relação às mensagens ditadas pelos espíritos depois da morte
carnal. Padre Gino Concetti, irmão da Ordem dos Franciscanos
Menores, considerado um dos mais competentes teólogos do Vaticano,
admite ser possível dialogar com os desencarnados. Segundo ele, o
catecismo moderno ensina que "Deus permite àqueles que vivem na
dimensão ultraterrestre enviar mensagens para nos guiar em
determinados momentos da vida.
Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o
paranormal, a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do
diálogo com os trespassados, desde que elas sejam feitas com
finalidades religiosas e científicas e com muita seriedade".
A medida ditada pela nova cartilha da Igreja Católica deixou
eufórica Terezinha Rey, psicóloga e ex-professora goiana, que
reside há mais de 40 anos na Suíça. Ela é tradutora e divulgadora
do texto do padre Gino Concetti. De férias em Goiânia, faz a
divulgação desse material. Terezinha diz que as novas opiniões dos
católicos a respeito da Doutrina pregada por Allan Kardec é uma
questão da evolução natural das coisas. "Tenho um grande
respeito pela Igreja Católica e creio ser oportuna esta revisão de
suas opiniões sobre o Espiritismo", afirma ela.
Terezinha considera importantes as pregações do Padre italiano
porque tiram a culpa dos católicos por procurar os espíritas em
busca de contatos com seus entes queridos. "Conheço padres na
Europa que são médiuns", revela a professora, citando como
exemplo o padre Biondi, capelão dos jornalistas de Paris. Fundadora
do Instituto Pestalozzi, Terezinha Rey foi para a Suíça em 1957
para fazer um doutorado em psicologia. Lá conheceu o renomado
professor Andre Rey, um dos criadores da psicologia clínica, e
acabou ficando em Genebra, onde também foi aluna da professora
Helene Antipoff, educadora de grande prestígio no mundo inteiro.
Texto extraído do site:
http://www.igrejacatolicacarismatica.org.br/artigos99.htm
em 20/03/2012
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