segunda-feira, janeiro 20, 2025

Quem é o Cristo?

#Pública



E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João Batista; outros, Elias, e outros, Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? (Mateus, 16: 13 a 15)

Conforme a narrativa de Humberto de Campos1, após um longo período de guerras seculares e sombrias, o Império Romano, que era o maior império do mundo na época de Jesus, desfrutava de uma era de harmonia e júbilo.
Nesse período, surgiram figuras como Virgílio, Horácio, Ovídio, Salústio e Tito. A presença de Cristo nas esferas espirituais da Terra já envolvia a humanidade em uma profunda vibração de amor e beleza, influenciando todos os acontecimentos do planeta.
Jesus nasceu em Belém, filho de Maria e José. Antes de completar dois anos, já era perseguido por Herodes, que ordenou a matança de crianças de até dois anos, na tentativa de eliminar aquele que poderia se tornar o rei dos judeus.
Aos 12 anos, Jesus já mantinha excelentes conversas com os doutores da Lei em Jerusalém, que admiravam sua inteligência e a sabedoria de suas respostas.
Por volta dos 30 anos, iniciou sua grande missão. Foi batizado por João, o Batista, e fez seus primeiros discípulos. Realizou feitos maravilhosos, como curas, multiplicação de pães e acalmar tempestades, entre outros.
Ao propor um novo modo de vida, baseado no amor e no desinteresse pelas questões materiais, Jesus contrariou os princípios de domínio do Império Romano e a tradição religiosa dos judeus. Por isso, foi vítima de um conluio entre as duas partes dominantes, o que o levou à morte na cruz, sendo considerado um malfeitor comum.
No terceiro dia após sua morte, ressurgiu para todos, provando assim a imortalidade da alma, princípio constante em todos os seus ensinamentos.
Jesus causou a maior revolução de todos os tempos. No século IV, após sua estada entre nós, seus seguidores, multiplicando-se, criaram aquela que seria a religião oficial do Império Romano. Baseado em seu nascimento, a forma de datação de todo o ocidente e do planeta foi alterada.
O amor ensinado por ele ainda está na vanguarda dos tempos atuais, pois ainda não foi plenamente vivenciado. No dia em que isso acontecer, todos os problemas sociais, econômicos e de todas as outras espécies estarão definitivamente resolvidos para sempre.
Jesus foi, e ainda é:
  • Mestre
  • Terapeuta
  • Psicoterapeuta
  • Pastor
  • Messias ou Cristo
  • Guia e Modelo
  • Irmão e amigo
  • Fiel cumpridor da Lei
  • O que mais serviu.
Todavia, sua pergunta ainda ressoa na acústica de nossa alma como algo ainda não respondido:
"E vós, quem dizeis que eu sou?"
Jesus foi, acima de tudo, um Mestre excelente, com uma pedagogia avançadíssima. Entre os recursos que usava para educar estava a arte de levar seus educandos a pensar; só assim, refletindo, podemos exteriorizar o divino que há em cada um de nós. E para Jesus, o inigualável Mestre, este é o objetivo do processo educacional.
Dessa forma, o questionamento citado acima, anotado no versículo 15 do capítulo 16 de Mateus, ganha fundamental importância na prática evangélica como instrumento reeducativo dos homens:
"E vós, quem dizeis que eu sou?"
Jesus foi, acima de tudo, um Mestre excepcional, com uma pedagogia extremamente avançada. Entre os métodos que utilizava para educar, destacava-se a arte de levar seus alunos a pensar; somente assim, refletindo, podemos exteriorizar o divino que existe em cada um de nós. Para Jesus, o incomparável Mestre, este era o objetivo do processo educacional.
Dessa forma, a pergunta mencionada acima, registrada no versículo 15 do capítulo 16 de Mateus, ganha fundamental importância na prática evangélica como um instrumento reeducativo para a humanidade:
"E vós, quem dizeis que eu sou?"
Em nosso progresso intelectual e cultural, seja pela necessidade de rapidez dos dias atuais, seja pela falta de sensibilidade, temos perdido uma das maiores funções de nossa poderosa mente: a capacidade de pensar.
É raro encontrar alguém que desenvolva novos conceitos. Não menos difícil é encontrar boas interpretações de textos que nos desafiam há séculos, ou mesmo alguém que navegue com tranquilidade nas águas do autoconhecimento.
Assim, temos nos tornado, meros repetidores de ideias e temos usado erroneamente a palavra "educação" para definir a transmissão de conhecimentos.
Se nos perguntam "o que é Deus?" ou "onde está gravada a Lei de Deus?" ou ainda "quem é o guia e modelo que a humanidade tem para auxiliá-la em seu aperfeiçoamento moral?", temos sempre a resposta na ponta da língua e ainda enumeramos a página e a edição do livro em que estão escritas nossas respostas. Todavia, quantos de nós já meditamos sinceramente sobre essas ou outras questões que habitualmente repetimos?
"Deus é a Inteligência Suprema, a Causa primária de todas as coisas"; mas o que é Deus para cada um de nós? Como O temos sentido? De que maneira nossos conceitos ou visão do Criador têm nos auxiliado em nosso progresso e crescimento moral?
"A Lei de Deus é soberana, está gravada na nossa própria consciência, regulando os mínimos eventos universais tanto no micro como no macrocosmo." Temos lido, ouvido e repetido isso várias vezes. Porém, como temos interpretado tudo isso? E, mais importante, como temos aplicado isso em nosso dia a dia?
Jesus é, segundo os orientadores espirituais, o melhor guia e o modelo mais perfeito que temos para seguir.
Todavia, de que adianta nossos estudos apontarem para seu nascimento em Belém ou Nazaré? Qual o valor essencial de saber se ele teve ou não irmãos, ou sobre a natureza das relações íntimas de sua família, ou mesmo sobre que tipo de dor ele sentiu ou não nos instantes finais de sua vida física, se ainda não compreendemos o amor que ele nos ensinou e que afirmou ser o fator de reconhecimento daqueles que quisessem ser seus seguidores?
Portanto, saibamos priorizar. Somos essencialmente espíritos, e a vida imortal será maior e mais duradoura do que todas as transitoriedades materiais que tanto valorizamos e pelas quais tanto lutamos. Compreendamos e, dessa forma, meditemos: Jesus foi Médico, foi Mestre e foi muito mais… Todavia, para nós, nada disso tem valor se simplesmente não soubermos responder ao seu simples questionamento:
"E vós, quem dizeis que eu sou?"


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[1] Ver Livro Boa Nova, cap. 1

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