Segundo um estudo publicado na revista "International Geology Review", os cientistas concluíram que Jesus Cristo foi crucificado em 3 de abril do ano 33 d.C. Essa conclusão foi baseada na análise de atividade sismológica na região do Mar Morto, a cerca de 20 quilômetros de Jerusalém.
Os pesquisadores, liderados por Jefferson Williams, da Supersonic Geophysical, analisaram amostras de solo e registros históricos, incluindo relatos bíblicos que mencionam um terremoto ocorrido durante a crucificação. Eles identificaram sinais de dois tremores nas camadas de sedimentos: um em 31 a.C. e outro entre 26 e 36 d.C., período em que Pôncio Pilatos governava a Judeia.
Os geólogos chegaram à conclusão sobre a data da crucificação de Jesus através de uma combinação de análises sismológicas e registros históricos. Aqui está um resumo do processo:
- Análise de Sedimentos: Eles estudaram camadas de sedimentos no Mar Morto, que é uma região propensa a terremotos. Essas camadas podem registrar eventos sísmicos ao longo do tempo.
- Identificação de Terremotos: Os pesquisadores identificaram sinais de dois terremotos significativos nas camadas de sedimentos: um que ocorreu em 31 a.C. e outro entre 26 e 36 d.C. Este último período coincide com o governo de Pôncio Pilatos na Judeia.
- Correlação com Registros Históricos: Eles correlacionaram esses dados com relatos históricos, incluindo os Evangelhos, que mencionam um terremoto durante a crucificação de Jesus.
- Datação Precisa: Combinando essas informações, os geólogos concluíram que o terremoto mencionado nos relatos bíblicos provavelmente ocorreu em 3 de abril de 33 d.C., data que eles sugerem como a da crucificação.
Esses métodos permitiram aos cientistas fazer uma estimativa informada sobre a data do evento.
O terremoto mencionado na pesquisa sobre a crucificação de Jesus é um evento interessante tanto do ponto de vista histórico quanto geológico. Aqui estão alguns detalhes adicionais:
- Relatos Bíblicos: Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas mencionam um terremoto que ocorreu durante a crucificação de Jesus. Em Mateus 27:51-54, por exemplo, é descrito que a terra tremeu e as rochas se partiram.
- Análise Geológica: Os geólogos analisaram amostras de sedimentos do Mar Morto, que é uma região com uma longa história de atividade sísmica. Eles identificaram camadas de sedimentos que mostravam sinais de distúrbios causados por terremotos.
- Datação dos Eventos: Através da datação das camadas de sedimentos, os cientistas conseguiram identificar dois terremotos significativos: um em 31 a.C. e outro entre 26 e 36 d.C. Este último período coincide com o tempo da crucificação de Jesus, conforme os relatos históricos.
- Conclusão da Pesquisa: Combinando os dados geológicos com os relatos históricos, os pesquisadores sugeriram que o terremoto mencionado nos Evangelhos ocorreu em 3 de abril de 33 d.C., a data que eles propõem para a crucificação.
Esses achados ajudam a fornecer um contexto mais amplo e corroboram os relatos históricos com evidências físicas. Ao mesmo tempo, dá maior credibilidade à informação de Emmanuel através da mediunidade de Chico Xavier, que no livro "Há Dois Mil Anos" data a Crucificação de jJesus no ano 33, contrariando os acadêmicos estudiosos do Novo Testamento.
Essa convergência de informações de diferentes áreas pode oferecer uma perspectiva mais rica e multifacetada sobre eventos históricos. É sempre fascinante ver como a ciência, a história e a espiritualidade podem se complementar e enriquecer nosso entendimento do passado.
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