A ideia de um inferno eterno e da eternidade dos sofrimentos como
pena futura é o maior engano que o demônio, isto é, as entidades
das trevas, semeou no coração dos religiosos de um modo geral.
Esta ideia é inconcebível naquele que tem Deus como Criador de
todas as coisas, pois ela limita a Misericórdia Divina e exclui o Amor Absoluto como atributo de Deus.
Acreditar num inferno eterno é acreditar na eternidade do mal, pois
se o primeiro for eterno , o segundo será do mesmo modo, e isto sim
é que é contradizer a Bíblia, pois nela Jesus afirma:
“Toda planta que meu Pai celestial não plantou
será arrancada.” (Mt, 15: 13)
O mal
não é de origem divina, portanto, é planta que será arrancada.
Não sendo criação de Deus não existirá eternamente.
Deste
modo, como que o inferno será eterno se o mal não for também
eterno?
De
outro modo podemos ainda comprovar a mesma ideia.
Como
dissemos o mal não é criação de Deus, penso que não há dúvida
quanto a isto. O homem é o autor do mal. Se ele, o mal, for eterno,
podemos dizer que o homem tem o mesmo poder de Deus, ou seja o de
criar algo eterno. Pois se o Bem, criação Divina é eterno e o mal
criação humana também é podemos dizer que os dois tem o mesmo
poder, mesmo que em direção contrária, isto é um absurdo e
totalmente fora de propósito.
Penso
não caber mais discussão sobre o tema.
Ainda
bem que a misericórdia de Deus é infinita, ou melhor, maior do que
o infinito. Pois, se não, o mal eterno seria a pena para aquele que
ensinar esta teoria aos pequeninos desviando-os do verdadeiro
entendimento dos Atributos de Deus.
Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos
que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço
uma pedra de moinho, e que fosse lançado no mar. (Mc. 9: 42)
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