E há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Operações
aqui devemos entender como sendo as realizações. O modo de
efetivá-las é o que mais deve ser destacado. É imprescindível
agir, mas é também de considerável importância o “como” se
age.
Jesus nos
orientou no Sermão do Monte
que, se alguém exigisse de nós a túnica, que déssemos também a
veste; que se fôssemos obrigados a caminhar com outrem uma milha,
que fôssemos com ele duas. Quis Ele, o maior de todos os pedagogos,
com estas lições nos ensinar que era importante fazer, mas que mais
importante ainda era fazer bem feito; que déssemos algo ou de nós,
não só atendendo aos impositivos da justiça, mas também à
espontaneidade do amor.
Há
diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em
todos. É Deus quem verdadeiramente age em
nós quando nos predispomos a andar em harmonia com a Sua soberana
Lei; nele vivemos, e nos movemos, e
existimos1,
como nos lembra o próprio Paulo. Estar em conexão com o Seu
pensamento é estar garantido em saúde, paz e harmonia interior;
portanto, tornemo-nos bons e realizaremos todo o bem, fazendo-nos
assim, dignos de plena Felicidade.
Concluindo notamos que
nestes três últimos versículos o Apóstolo expressa de forma trina
o seu pensamento quanto a estar ajustado ao serviço cristão,
realizando com satisfação o mandato em nome do Senhor. Assim temos:
- Diversidade de dons
- Reconhecer a vocação. Mas o Espírito é o mesmo. Ajustemo-nos a ela no espírito de servir.
- Diversidade de Ministérios
- Assumir a tarefa, fazer o Bem. Mas o Senhor é o mesmo. Desfaçamo-nos do personalismo, trabalhando tendo o Cristo como Senhor.
- Diversidade de operações
- Dar qualidade ao que fazemos, fazer bem. Mas é o mesmo Deus que opera em todos. Sintonizemo-nos com Ele, deixando que Ele se manifeste em nós; que como o espelho cristalino possamos refletir a Sua imagem.(Continua...)
1
Atos, 17: 28
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