sexta-feira, maio 27, 2011

Deus Se Revela Por Meio do Cristo


Hebreus, 1: 1 a 3
Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos. É ele o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser; .1

A Epístola aos Hebreus é um dos documentos mais fecundos de todo Novo Testamento, apesar disto nenhum deles é tão problemático no que diz respeito a analise sobre sua autoria, sobre quando foi escrito, onde e para quem. Isto para citar somente algumas das dificuldades que encontram os estudiosos desta valiosa carta.
Sobre o seu autor deste os tempos dos Pais da Igreja têm-se duvidas sobre quem seria, a ponto de, segundo Euzébio, Orígenes ter dito que só Deus sabe quem escreveu esta epístola. Outros dizem que o autor de Hebreus é como Melquisedeque, sem pai, sem mãe, e sem genealogia, tudo isto para confirmar o estado de indefinição sobre quem a teria escrito.
É quase unanimidade entre aqueles que se têm ocupado com a análise deste texto que ele não é de Paulo.
Os que defendem esta ideia têm argumentos muito sólidos. Falam de um estilo e uma linguagem completamente diferente das epístolas anteriores do apóstolo dos gentios, de um grego muito superior ao comumente usado pelo autor de Romanos, Gálatas, Coríntios, entre outras. Isto para citar apenas algumas dificuldades em se estabelecer o autor que uns pensam ser Barnabé, Lucas, Apolo, Prisca, Áquila ou outro de uma lista ainda maior.
Quanto ao lugar em que foi escrita a dificuldade em localizá-lo não é menor. O mais comum é aceitar Roma, todavia há-se a hipótese de Jerusalém e até mesmo Alexandria. A data da redação mais aceita é entre os anos 60 e 70 de nossa era, entretanto alguns eruditos pensam que pode ir até o ano 90 a possibilidade de sua origem.
Até mesmo quanto aos destinatários os estudiosos têm dúvidas apesar do título Aos Hebreus. É que este título não fazia parte do documento original.
Muitos outros pontos poderiam ser analisados a respeito desta carta como literatura, entretanto este não é nosso objetivo, que sempre é o de saber o que verdadeiramente este texto pode nos ajudar em nosso aperfeiçoamento moral, de como podemos aplicar seus ensinamentos em nossa vida diária atingindo assim o objetivo de nossa encarnação.
Só para findar estes breves comentários, e isso não pode deixar de ser dito e levado em conta para nós que interpretamos o Evangelho pela ótica Kardequiana, Emmanuel, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, no Livro Paulo e Estevão2, dá-nos importantes informações sobre os temas que comentamos. Segundo este autor espiritual, Hebreus foi escrita por Paulo, e diz mais, foi talvez a única toda escrita por Ele de próprio punho, que ele foi visto muitas vezes escrevendo em lágrimas. E que foi dirigida aos seus irmãos de raça e que foi grafada enquanto estava preso em Roma entre os anos 61 e 63.
Diz sim, que ela tinha um estilo singular e ideias grandiosas e incomuns, mas era mesmo de autoria do grande apóstolo converso às portas de Damasco.
Sendo assim, na continuidade de nossos estudos vamos considerar que Paulo é o autor de Hebreus, independente de ser esta ou não a realidade aceita pelos eruditos modernos. Não desconsideramos suas razões, mas se assim fazemos é porque se ninguém sabe qual é a realidade preferimos seguir o lúcido e bem informado guia de Chico Xavier e por considerar que se ele foi o Espírito destacado pelo próprio Espírito de Verdade para ser o responsável pela orientação da obra deste valioso médium encarregado de evangelizar o Brasil e consequentemente o mundo pelas diretrizes do Cristianismo Redivivo, achamos que ele tem autoridade sobre este assunto e sobre qualquer outro de natureza evangélico-moral.

(Leia o texto Completono Site Espiritismo e Evangelho )

Um comentário:

levi antonio amancio disse...

Adorei este modelo de teatro espirita cotiuem constrindo esta maravilha epara que tenha mais divulgção coloque tambem na rede amigo espirita com o editor José Aparecido.